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quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013





DESTINADO A MORRER


Quando chega a época de o salmão desovar, este peixe de água salgada volta à nascente do rio onde nasceu. Para subir o rio o salmão passa por uma transformação radical: seu crânio tem o perfil alterado para enfrentar a forte correnteza contrária e seu sistema respiratório muda completamente, para poder extrair o oxigênio da água doce, e não da água do mar onde vivia. Nada consegue fazer um salmão mudar de ideia e voltar para mar. Você pode virá-lo que ele imediatamente dará meia-volta e continuará a subir o rio para desovar e morrer. Nenhum deles escapa desta última viagem.

Que exemplo magnífico da disposição de Jesus neste momento do evangelho! “Aproximando-se o tempo em que seria elevado ao céu, Jesus partiu resolutamente em direção a Jerusalém” Lc 9:51). Outra tradução diz que ele “manifestou o firme propósito de ir a Jerusalém”. Para quê? Para morrer.

Talvez você esteja entre os que pensam que Jesus foi um grande homem que deixou o exemplo de como você deve viver para receber a salvação eterna e o perdão dos pecados. É ótimo que queira imitar a Jesus, mas não se esqueça de que ele é o Filho de Deus, uma Pessoa divina, eterna, sem começo e nem fim, que viveu aqui absolutamente sem pecado e sem a possibilidade de pecar. Como imitar o próprio Deus sendo você um ser humano cheio de falhas? Não tem como. Você e eu fazemos parte de uma velha criação que foi arruinada pelo pecado.

O que faz um oleiro, quando seu vaso sai defeituoso? Destrói aquele e faz outro. Não é diferente com Deus. Sua criação original foi corrompida pelo pecado ao ponto de não ter conserto, por isso Deus a condenou à destruição. O problema é que ele quer poupar os seres humanos, e é aí que entra o Filho de Deus. Ao vir a este mundo em semelhança de homem, Jesus tornou-se o exemplar perfeito da criação original de Deus; o homem obediente e submisso que Adão deveria ter sido, mas não foi. Porém, por mais perfeito que Jesus tenha sido como exemplo de homem perfeito, não foi para isto que ele veio ao mundo.

Na cruz ele morreu como o único sacrifício pelos pecados, substituindo você no juízo divino. “Aquele que não conheceu pecado, Deus o fez pecado por nós; para que nele fôssemos feitos justiça de Deus.” (2 Co 5:21). Ele morreu também para Deus colocar um fim no homem em seu estado original, o da velha criação. É por isso que neste ponto do evangelho vemos Jesus com o firme propósito de ir a Jerusalém, tal qual o salmão, que instintivamente sabe que se não morrer não deixará descendência. Jesus sabe que é como o grão de trigo: “Se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica ele só; mas se morrer, dá muito fruto” (Jo 12:24). Nada o deterá em sua jornada até a cruz.

sábado, 2 de fevereiro de 2013



OS DIFERENTES TIPOS DE MÁSCARAS

As máscaras foram várias vezes usadas pelas pessoas como passaportes para mundos imaginários, como um meio de transmissão de histórias e como uma explicação de fatos naturais inexplicáveis.

Na África, as máscaras foram criadas pelos artistas das tribos e usadas em ritos religiosos. Essas máscaras não representavam faces normais, mas sim exageradas. Normalmente era de madeira, cobre ou marfim.

No Antigo Egito as máscaras eram usadas em sacrifícios cerimoniais. As múmias eram mascaradas antes do enterro com máscaras adornadas de pedras preciosas.

Os Esquimós no Alaska acreditavam que cada criatura tinha uma dupla existência e podia mudar para a forma de um ser humano ou animal, bastando querer. Assim, as máscaras Esquimós eram, normalmente, feitas com duas faces - uma de um animal e outra de um humano. Em certas fases de algumas cerimónias festivas, a máscara exterior era levantada, expondo a outra máscara.

Os nativos americanos na parte noroeste dos Estados Unidos usavam máscaras numa cerimónia anual em que choravam os mortos. Os homens representavam os fantasmas dos mortos com máscaras pintadas e decoradas com penas e ervas.

Os nativos americanos do sudoeste dos Estados Unidos, os Hopi e Zuni entre outros, usando novamente máscaras para adorar os seus mortos.

No Brasil, as tribos primitivas faziam e usavam máscaras representando animais, aves e insetos.

Na Ásia, as máscaras eram também usadas para cerimónias religiosas e, mais tarde, para funções sociais tais como casamentos e diversos divertimentos.

As máscaras eram usadas na antiga Grécia e Roma para festivais e teatros. Foi onde começou o uso das máscaras para fins artísticos. Com o fim da antiga civilização Romana, as máscaras caíram em desuso. Os primeiros Cristãos atribuíram o uso de máscaras a cultos pagãos, tornando-as quase ilegais.

O novo uso das máscaras na América veio com o fluxo de imigrantes da Europa, principalmente como brinquedos das crianças e para bailes e celebrações mascaradas como o famoso Mardi Gras.

A história das mascaras é de fato muito interessante, visto que até me lembrei de Stanley o personagem principal do filme O Máskara, um bancário, tímido, o qual é apaixonado pela sua colega de serviço.


O jovem bancário vive uma vida melancólica, e é o estereotipo do fracasso, mas quando coloca a máscara torna-se um sujeito alegre, brincalhão,            e destemido, visto que  a máscara liberta o verdadeiro potencial do jovem.
Assim como Stanley também coloco a máscara da alegria, da felicidade, do sorriso, mas quando estou triste coloco a máscara da tristeza, das lágrimas, e da dor.