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quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

O Amor Revelado no Sofrimento

O Amor Revelado no Sofrimento

O mundo está um caos, e as pessoas vivem se machucando como se fossem animais ferozes, alguns mais céticos culpam a Deus pelas suas desgraças e pelo seu sofrimento. O conceito teísta não consegue sob hipótese alguma entender a soberania de Deus, pois sempre a condiciona ao caos humano, como se Deus fosse o grande culpado de tanta dor e sofrimento na vida das pessoas. Os deístas também salientam que Deus está tão distante de sua criaturas que jamais compreendera à dor humana, entretanto o Deus revelado nas escrituras não apenas conhece o sofrimento como também já sofreu por causa das mazelas da humanidade.

Nenhum pai e nenhuma mãe vitimizados pela violência, pode ousar dizer que Deus não se importa com eles, pois o próprio Deus teve o seu Filho morto de forma cruel e inumana por pessoas que diziam que o amavam, por pessoas que carregavam o rotulo de seu povo escolhido, os quais haviam sidos retirados do Egito pelo seu favor,  pelo seu amor, e por sua graça.
Ninguém pode dizer que Deus não conhece à dor, visto que Ele sofreu ao ver seu Filho sendo humilhado por criaturas mortais, de modo que o imortal sofreu por causa de um mortal que tinha a missão de revelar a imortalidade para os meros mortais. Todavia esse mortal não era um qualquer, era o próprio Filho de Deus que havia vindo resgatar a humanidade, mas, ao invés de ser acolhido foi maltratado. Nenhum mero mortal pode dizer aonde Deus está ao não ser o seu Filho pendurado no alto de uma cruz;

Meu Deus, meu Deus porque me abandonaste ?

Entretanto nenhuma resposta veio, nenhum anjo desceu do céu para o ajudar, pois essa era a sua missão, morrer para revelar o amor de Deus no sofrimento.

Portanto a pedagogia da dor nos faz amadurecermos como pessoas, a sermos sensíveis com à dor alheia, a reconhecer nossas limitações, e que somos dependentes da graça e do amor de Deus. À dor serve para nulificar o nosso egocentrismo, e para arrancar do nosso peito toda síndrome  narcisista que adoece a nossa alma.

De modo que sem à dor o homem se acharia supra-humano, um semi-deus, e que poderia viver a vida sem regras e limites, entretanto o aguilhão chamado dor, faz o homem cair em si, e reconhecer que existe um ser soberano a quem ele pode recorrer e pedir auxilio na hora do sofrimento.    
    

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