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terça-feira, 19 de junho de 2012

LEI DA MOTIVAÇÃO


¨No mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo; eu venci o mundo. (João 16; 33)



  Jesus foi mestre na arte de motivar seus discípulos, e a psicologia motivacional usada por Ele foi o bom animo, essa poderosa ferramenta deveria ser enxertada na alma dos discípulos. O mestre motivou seus discípulos a suportarem as tempestades da vida, a nunca desistirem de seus sonhos, a não desfalecerem diante dos problemas, das aflições, das perseguições e a investirem em humildade, justiça e bondade.

  Havia uma mulher que há doze anos sofria de hemorragia, ela gastou todo o seu dinheiro com médicos, mas a cada dia a sua situação ficava pior, chegou ao fundo do poço ao ser rejeitada pela sociedade. Ao saber dos prodígios realizados por Jesus, começou florescer em seu coração a esperança de um dia ser curada por Ele, mas como encontrá-lo, foi quando soube que Jesus passaria pela sua cidade. Decidiu ir ao encontro do mestre e tocar em suas vestes, veio humildemente e tocou a orla das vestes de Jesus, imediatamente Ele parou e perguntou quem me tocou, ela toda tremula disse foi eu Senhor, Então Ele disse filha tem bom ânimo. Jesus motivou esta mulher a viver novamente em sociedade, a dar continuidade aos seus sonhos e a resgatar a sua história.

   Na cidade de Cafarnaum enquanto Jesus ensinava numa casa, quando quatro homens desceram um paralitico pelo telhado deitado em uma cama e Jesus ao ver a fé daqueles homens disse; Filho tem bom ânimo, perdoados são os seus pecados. A maior prisão vivida pelo paralitico não era sua deficiência física e sim a síndrome da culpa, certamente foram os seus erros do passado que o levou aquela situação, por isso ele não conseguia ser feliz, quantos crentes estão dentro da igreja aprisionados pelos seus erros do passado.

   João o apostolo do amor disse que se o nosso coração nos condena maior é Deus, o coração daquele paralitico o condenava, mas apareceu quem é maior que o coração e lhe ofereceu perdão. Jesus motivou aquele paralitico a viver, a ser feliz e não viver preso por causa dos erros do passado.

  Depois de realizar várias curas Jesus mandou que os discípulos entrassem no barco, enquanto Ele orava no monte, mas sobreveio um forte vento o qual açoitava a pequena embarcação, na quarta vigília da noite o mestre vem caminhando sobre as águas, quando os discípulos viram alguém andar sobre as águas começaram a gritar de medo, o mestre disse; tem bom animo sou eu; dessa forma Jesus ensinou seus discípulos a vencerem o medo, e nunca desistirem de seus ideais, mesmo quando a tempestade vier, sempre lute e não desista jamais.

  Quando Dom Pedro deu o grito da liberdade às margens do Rio Ipiranga, talvez muitos pensaram que realmente estavam livres da colônia portuguesa, entretanto o processo de liberdade durou aproximadamente dois anos, algumas tropas portuguesas resistiram, e travou se grande luta em Salvador, até que um general motivado pela possibilidade de ser livre contrário a ordem do seu superior de recuar,  avançou e conseguiu expulsar as tropas portuguesas.


MOTIVANDO HOMENS DESMOTIVADOS


   O ego dos israelitas estava ferido por causa do jugo romano, os homens que falavam de Deus eram cruéis e sanguinários, o povo vivia miseravelmente por causa dos impostos cobrados pelo império romano. De repente surge um homem sem parecer, sem formosura, o qual começa a vender o sonho de dias melhores trazendo esperança a milhares de pessoas, foi como se uma luz brilhasse em meio às trevas.


O povo que estava assentado em trevas viu uma grande luz; e aos que estavam assentados na região e sombra da morte a luz raiou. (Mateus 4;16) 

 Foi dessa forma que Jesus encontrou o povo judeu, sem alegria, sem esperança, sem sonhos: ¨Como um pássaro sem asa, mas ao invés de estar fora do ninho, isto é, no cativeiro babilônio, Israel estava como um pássaro sem asas dentro do ninho, isto é sob o jugo romano. Nada é tão comovente como ver um pássaro sem asas, pois ele não tem alegria, não pode voar, não consegue realizar seus sonhos. Para a infelicidade do povo os lideres eram pessoas corruptas, as quais só pensavam em se auto beneficiar, a custa da população pobre. De modo que os que eram ricos tornavam-se ainda mais ricos e os que eram pobres tornavam-se tão miseráveis, ao ponto de perderem o prazer de viver e a confiança de alcançarem dias melhores, e melhores condições de vida.

  Foi nessas circunstancias que Jesus encontrou o povo Israelita, ele mesmo passou por vários estágios de sofrimento desde o seu nascimento em uma manjedoura, e na adolescência ao perder o seu pai, e ter que assumir precocemente a responsabilidade de cuidar de sua mãe e de seus irmãos.

  Ele tinha todos os motivos do mundo para ser uma pessoa deprimida, estressada, ou até mesmo amargurada por perder sua juventude, mas Ele se tornou uma pessoa altruísta sonhadora completamente apaixonada pela vida, cujo desejo era o de resgatar a humanidade. As pessoas que o ouviam falar ficavam extasiadas pela sua mensagem otimista, cujo foco estava na recuperação dos sonhos destruídos e dos projetos falidos, esta palavra começou a surtir efeito nos corações das pessoas, resgatando a autoestima delas, as motivando a lutarem por seus ideais.

 MOTIVANDO SEUS DISCIPULOS A SEREM RESILIENTES

   O Mestre treinou constantemente aos discípulos com a finalidade deles aprenderem a arte da resiliência, pois o objetivo de Jesus era o de estruturar aqueles jovens galileus e prepará-los para enfrentarem as intempéries da vida, a superarem as adversidades, e a contornarem os obstáculos.
  
  Entretanto para eles aprenderem a serem resilientes, eles precisavam sair da sua zona de conforto, na qual estavam psico adaptados, e por isso Jesus os enviou em uma missão na qual eles não poderiam levar duas túnicas, nem ouro, e nem mantimentos, de modo que  teriam que se adaptar aos locais visitados.
   
  A lição dada por Jesus aos seus discípulos transcende toda a preconcepção humana
acerca do cuidado e do amor de Deus para com seus filhos, pois durante aquela missão,
os discípulos aprenderam a depender da graça, e da soberania de Deus no suprimento
das suas necessidades. Foi em meio às adversidades que eles conheceram a Deus de
uma forma que jamais  haviam imaginado, pois a religiosidade embutida em seus corações
o afastavam do verdadeiro relacionamento com Deus. 
  
  Professores, Educadores e Mestres ensinem aos seus alunos a terem um relacionamento pessoal com Deus, a dependerem do Amor do Eterno, em todos os momentos.
Paulo o apostolo tardio conheceu a Jesus através de uma revelação mística perto de Damasco na Síria, e conheceu a Deus de uma forma tão profunda e sincera, que ele aprendeu a ser resiliente, a suportar as intempéries da vida, a contornar os obstáculos, e
a depender de Deus em todos os momentos da sua vida.

¨Quem nos separará do amor de Cristo? A tribulação, ou a angustia, ou a perseguição, ou a fome, ou a nudez, ou o perigo, ou a espada?
Como está escrito: Por amor de ti somos entregues à morte todo o dia.¨   ( Rom 8:35-36)     

  
   O verdadeiro discípulo deve estar alicerçado sobre a grande Petra, para não ser derrubado por uma série de fenômenos naturais, os quais ocorrem como um ataque terrorista orquestrado pelo diabo, a fim de destruir a fé e a esperança dos servos de Deus.
Jó um homem reto e fiel, da era pré-patriarcal sofreu simultâneos ataques de natureza cosmológica, (fogo e vento), e de natureza psicologia, (sabeus e caldeus).
 
  Portanto o diabo pode atuar na cosmologia do universo se utilizando dos fenômenos naturais, tais como terremotos, tsunami, furações, etc.
E também pode manipular o psiquismo coletivo, usando os homens para fins maléficos, através de guerras, do holocausto e de ataque terroristas.
  
  Todas essas ações diabólicas tem o objetivo de machucar, e de ferir a humanidade, visto que Deus, quando ocorreu a queda salientou que a serpente se alimentaria de pó, ou seja, do sofrimento, e da miséria humana, e das desgraças que assolam a humanidade.
É por isso que Jesus motivou seus discípulos a suportarem as adversidades com paciência
e com amor, pois ele tinha consciência dos males causados pela ação diabólica.
 
  
  Segundo Maslow é muito difícil definir o conceito de motivação, que tem sido utilizado de tão variados sentidos. O motivo é aquilo que impulsiona o indivíduo a agir de determinada forma, e nesse sentido, a motivação está relacionada com o seu sistema cognitivo. As pessoas são diferentes no que se refere à motivação: as necessidades variam de indivíduo para indivíduo, produzindo diferentes padrões de comportamento; os valores sociais, as capacidades para atingir os objetivos são igualmente diferentes, etc.

 A motivação corresponde ao conjunto de fatores psicológicos, conscientes e não conscientes de ordem fisiológica, intelectual ou afetiva, os quais agem entre si e determinam a conduta do indivíduo.

A motivação é um conceito que se invoca com frequência para explicar as variações de determinados comportamentos e, sem dúvida, apresenta uma grande importância para a compreensão do comportamento humano. É um estado interno resultante de uma necessidade que desperta certo comportamento, com o objetivo de suprir essa necessidade. Os usos que uma pessoa der às suas capacidades humanas dependem da sua motivação - seus desejos, carências, ambições, apetites, amores, ódios e medos. As diferentes motivações e cognições de uma pessoa explicam a diferença do desempenho de cada uma.

Os “fenômenos motivados” apresentam comportamentos que parecem guiados pelo funcionamento biológico do organismo da espécie: como o de beber, comer, evitar a dor, respirar e reproduzir-se, porém, não obstante, temos os de natureza motivacional que seriam os comportamentos resultantes de necessidades, desejos, propósitos, interesses, afeições, medos, amores e uma série de funções correlatas. Alguns psicólogos afirmam que também é o desejo consciente de se obter algo, sendo assim, uma determinante da forma como o indivíduo se comporta. Está envolvida em várias espécies de comportamento como: aprendizagem, desempenho, percepção, atenção, recordação, esquecimento, pensamento, criatividade e sentimento. A motivação também possui elementos complexos, inconscientes e, muitas vezes, antagônicos, gerando assim, constantes conflitos. Mas, com certeza, é a motivação que move o Homem.


Considerações Históricas:

Os sistemas de crenças do homem primitivo eram tais que a motivação não constituía grande problema, pois no início de sua história o comportamento era atribuído por forças ocultas, a espíritos ou demônios, que o animavam, ou seja, se o seu comportamento fosse socialmente aceitável dizia-se que era um bom espírito que estaria lhe guiando, caso não fosse socialmente aceito acreditava-se que a culpa era do mau espírito ou do demônio, sendo assim o espírito determinava a natureza do comportamento.

É claro que o nome dessas forças mudaram com o passar do tempo, mas mantendo o seu conceito estável, apesar de fazer pouca diferença se a ela se dava o nome de espírito, demônio, alma ou mente.

Enquanto esses agentes forem considerados responsáveis pelo comportamento, a investigação científica da modificação do homem foi praticamente impossível. Gradativamente os espíritos humanos começaram a desaparecer e acabaram sendo substituídos por novos conceitos.

No início do século XX a motivação ganhou uma ênfase maior devido em parte aos esforços de William McDougall, um cientista britânico do comportamento, que fez com que a motivação ganhe um espaço importante na psicologia. McDougall chamava os motivos instintos, que para ele eram um processo biológico inato que predispunha o organismo a verificar estímulos especiais que respondiam a movimentos de aproximação ou prevenção.

Em 1908 McDougall publicou uma lista que apresentava a curiosidade, repulsa agressão, autoafirmação, fuga, criação de filho, reprodução, fome, sociabilidade, aquisição e construtivismo, como "instintos" e esta lista fez com que muitos cientistas ficassem satisfeitos, passando a citar literalmente vários instintos, inclusive, o de ser moral.

Nos dias de hoje os psicólogos passam pouco tempo a tentar identificar tipos determinados de motivos; a maioria deles enfoca a descrição e sua explicação sobre as influências do comportamento motivado.


Classificação dos Motivos

IMPULSOS BÁSICOS: Estimulam comportamentos que visam satisfazer necessidades básicas, baseadas na fisiologia. Exemplo: ar, água, sexo, prevenção da dor (desprazer) e equilíbrio biológico interno (homeostase). Podem ser muito influenciados pela cultura (experiência).

MOTIVOS SOCIAIS: Surgem para satisfazer as necessidades de sentir-se amado; Está intimamente ligado ao contacto com outros seres humanos e isso é decisivo para o sucesso em ajustamento (adaptação).

MOTIVOS PARA ESTIMULAÇÃO SENSORIAL: As pessoas e outros animais precisam desta estimulação, que pode ser um estímulo externo (do meio) ou interno (auto-estimulação, como cantar de boca fechada, por exemplo). Sem esses estímulos, que são experiências sensoriais, os indivíduos alucinam, no intuito de gerar auto-estimulação.

MOTIVOS DE CRESCIMENTO: São os que levam os indivíduos ao aperfeiçoamento pessoal sem se importarem com o reconhecimento. Acham-se intimamente ligados aos motivos de estimulação, exploração e manipulações sensoriais. O motivo de realização muitas vezes é considerado um motivo de crescimento.

IDEIAS COMO MOTIVOS: As ideias podem ser intensamente motivadoras, proporcionando comportamentos motivados por sugestões, que podem até mesmo comprometer a integridade física do indivíduo. Essas ideias podem gerar conflitos, quando ocorre a dissonância cognitiva, mas geralmente as pessoas são motivadas a manterem cognições coerentes.


A Hierarquia dos Motivos segundo Maslow - A Pirâmide de Maslow

 
  O psicólogo Abraham Maslow concluiu que é inato dos seres humanos cinco sistemas de necessidades, que são dispostos hierarquicamente em forma de pirâmide, de onde podemos constatar que, por mais que as pessoas estejam socializadas, elas continuam a ser «animais carentes» durante toda a sua vida.

Após alcançarmos um estágio de necessidades, um outro o substitui, fazendo-nos subir através de sistemas de necessidade cada vez mais elaboradas, desde que essas novas necessidades não comprometam ou abatam as necessidades inferiores, porém mais básicas e essenciais do ser humano. Por exemplo, quando uma pessoa é privada de alimento, ela tende a pensar que apenas a comida a faria plenamente feliz e que nunca precisaria de outra coisa. Do mesmo modo, uma pessoa tenderá a abrir mão de tudo o que possui, para antes satisfazer essas necessidades básicas como ar, alimentação, água etc.

Uma vez satisfeitas as necessidades fisiológicas básicas, aparece a necessidade da pessoa sentir-se protegida, até mesmo para que esta necessidade sirva de proteção para que as necessidades básicas continuem a ser atendidas. Surge então o desejo pelo emprego estável, cadernetas de poupança, etc., ou ainda de se fundamentar em religiões e filosofias para que as suas vidas fiquem organizadas, gerando assim, uma sensação de segurança.

Quando as necessidades de segurança são satisfeitas, aparecem as necessidades de afeição, aceitação, de fazer parte de um grupo. Elas procuram amar e ser amadas. Segundo Maslow, o rompimento dos laços familiares faz com que o ser humano procure noutra pessoa a satisfação das necessidades de amor. Se essas necessidades forem atingidas, dominam as necessidades de estima, que são as realizações, as aprovações e o reconhecimento da sociedade.

Finalmente, quando todas as outras necessidades estão garantidas, as pessoas procuram auto-realização, mas apenas 1% da população a consegue.
  
   É importante observar que os dois conjuntos de necessidades na base da pirâmide estão relacionados com o “pessoal”, enquanto que os conjuntos de necessidades acima estão relacionados com o “social”; de onde se conclui, que o ser humano não conseguirá relacionar-se em uma sociedade caso a integridade das suas necessidades fisiológicas e de segurança estiverem comprometidas e/ou abaladas.

Aspectos Biopsicossociais da Motivação

A) Aspectos biológicos

A concepção do homem como um produto social deixa lugar para os impulsos fisiológicos básicos – que são as exigências mínimas para a sobrevivência biológica. Por exemplo, a necessidade de alimento é satisfeita em todas as sociedades, mas a maneira específica pela qual entra no quadro da motivação do indivíduo é determinada pela sociedade que varia amplamente de cultura para cultura, de época para época. O que se considera realmente básico quanto à motivação, é um conjunto de impulsos biológicos, e esses impulsos estão relacionados com as exigências fisiológicas do corpo e a sua sobrevivência: exigência de alimentação, água, oxigênio, afastamento de estímulos dolorosos e outros semelhantes.

A ação motivada foi, em grande parte explicada e reduzida apenas aos impulsos não despertados: por exemplo, o esgotamento das substâncias alimentares no corpo do animal leva a um estado de inquietação; ele age, encontra e come o alimento. Quando o seu corpo está satisfeito, o seu impulso reduz-se.

O homem, assim como o animal, é também concebido como sendo em grande parte conduzido por instintos biológicos. As tendências biológicas inatas eram às vezes chamadas de instintos, que é mais do que um impulso inato; o instinto refere-se tanto ao impulso quanto à atividade adequada para satisfazê-lo.

Motivação Sexual

As pessoas podem facilmente sobreviver sem sexo. No entanto, a perpetuidade da espécie ficaria comprometida.

Os psicólogos classificam a motivação sexual como um impulso fisiológico básico. O impulso sexual não pode ser entendido somente como resultado de reprodução. O indivíduo aprende a maneira de reduzir esses impulsos, e ao fazê-lo, vem a desenvolver impulsos adquiridos, por exemplo, ao procurar um par para satisfazer um impulso sexual, pode aprender que o prestígio social é um auxílio para conseguir um objetivo.

B) Aspectos psicológicos

Os motivos básicos do homem são inconscientes. Ele desconhece as razões reais de grande parte de seu comportamento. As razões reais são tendências instintivas “profundas” que se manifestam sob formas complexas. As suas escolhas e ações não são o resultado de uma análise racional da situação, uma avaliação deliberada das consequências; os «motivos» do homem inconsciente estão todos nele, mas a maneira pela qual governam o seu comportamento e sua experiência interior são inteiramente diferentes. Isto não significa que o homem deixa de dar sentido ao seu comportamento.

Ele tem a experiência ‘interior’ de necessidades e desejos, objetivos e intenções, e tende a ver a maioria do seu comportamento relacionado de maneira significativa com tais experiências. Mas, os motivos que ele experimenta são muitas vezes falsas aparências dos motivos inconscientes, e a sua compreensão da sua motivação é apenas racionalização.

Embora existam muitos precursores históricos sobre estas opiniões, foi Freud quem chegou ao desenvolvimento completo desta concepção; as suas teorias não procuram apenas uma explicação da motivação humana, mas atingem os problemas mais amplos de uma explicação da personalidade total. Para identificar os motivos na pessoa é necessário inferir as necessidades específicas, os desejos e os objetos de que a pessoa tem experiência anterior. Uma forma de fazê-lo é estudar o seu comportamento e inferir as suas necessidades e desejos a partir do caráter sistemático do comportamento, e inferir os objetivos dos efeitos produzidos pelo seu comportamento. Outra maneira é pedir que a pessoa nos diga as suas necessidades, quais os seus desejos e objetivos; estes métodos são suplementares e ambos necessários, mas podem apresentar dificuldades especiais.

C) Aspectos Sociais

O homem aprende as formas de viver da sua cultura ao procurar satisfazer as necessidades básicas. Interioriza os costumes, os rituais, os valores da sua sociedade, e a sua estrutura motivacional é formada, fundamentalmente, por essas influências sociais. Por isso dá-se aos impulsos biológicos o papel mínimo que permite a sobrevivência do organismo, e tudo o mais é concebido como socialmente determinado.

As origens dos seus motivos estão nas exigências do seu grupo social; o homem reflete a sua cultura, os seus motivos, desejos, objetivos, as suas intenções e tudo isto é o reflexo das necessidades da sociedade. O homem é um animal social, assim como um animal biológico. Assim como houve uma seleção natural do processo evolutivo que produziu o ser humano com motivações humanas, também, possivelmente, existiu uma seleção e uma evolução sociais, nas quais a natureza humana chega a ser tal que as sociedades sobrevivem e realizem as funções da vida grupal.



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