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sexta-feira, 1 de junho de 2012

A CRUZ LOCAL DE ENCONTRO COM DEUS


A cruz é o maior símbolo do cristianismo, é local onde morreu o Filho de Deus para salvar a humanidade.

Alguns a usam como se ela fosse um amuleto da sorte, enquanto outros a mistificam a elevando ao status de divindade. Foi através da crucificação de Jesus que todos os meus pecados foram perdoados e minhas feridas saradas.

De modo que ao olhar para a cruz automaticamente lembro-me daquele que um dia se fez carne, e do transvestimento do Filho de Deus assumindo a mortalidade para revelar aos mortais a imortalidade. 
O golgota foi o local aonde todos os meus pecados foram transferidos para Jesus, e a graça de Deus foi transferida para a minha vida.

A graça é o ponto de convergência para uma nova vida, e é responsável por um estado de êxtase, e por profunda devoção. Alias quando gotas da graça caem sobre o nosso ser desperta uma saudade profunda do "perfume de uma flor que não descobrimos, o eco de uma melodia que não ouvimos, notícias de um país que nunca visitamos".

A noção do amor de Deus vindo a nós livre de retribuição, sem cordas amarradas, parece ir contra cada instinto da humanidade. O caminho de oito passos do budismo, a doutrina hindu do karma, a aliança judaica, o código da lei muçulmana — cada um deles oferece um caminho para alcançar a aprovação. Apenas o cristianismo se atreve a dizer que o amor de Deus é incondicional.

De acordo com o Padre Marcelo Rossi seu livro “ÁGAPE”,   Ágape é amor incondicional, o amor generoso, o amor sem limites; puro, livre!
Estamos acostumados a viver em um mundo em que as pessoas agem na expectativa de reciprocidade. A ação traz uma reação. Infelizmente, não se encontra sabor em relações desinteressadas.  
A suposta amizade vive de expectativas. O que o outro pode me proporcionar?
Que ganho haverei de ter ao ir a tal evento?
Quem é fulano?
O que ele faz?
É filho de quem?

Tempos em que os adornos valem mais do que o essencial. Tristes tempos.
 As amizades interesseiras têm prazo de validade. As relações são inconsistentes. É comum, em um círculo de amigos, cada qual falar de si mesmo como um hobby. Uma geração narcisista. O pronome mais utilizado é o de primeira pessoa: “eu’ Tristes tempos, repito Tempos de escassez de atitudes de misericórdia - descartar uma pessoa é mais fácil do que se desfazer de um objeto de estimação”. Falta estima pelo ser humano. Vivemos em uma sociedade em que o consumo coisifica a pessoa Quanto mais se tem, mais se deseja e, quando não se tem, o desejo também faz questão de ficar.
Falta um sonho de vida e sobram angústias pelas ausências desse sonho.

Todavia em meio a tantas atitudes narcisistas Deus ainda está disposto a derramar da sua graça em nossos corações, mas para que a graça seja derrama sobre a nossa é preciso olhar para cruz e reconhecer que ali é nosso local de encontro com Deus.

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