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terça-feira, 19 de março de 2013



24 HORAS

A série estadunidense de televisão 24 Horas foi estrelada por Kiefer Sutherland, o qual viveu o personagem Jack Bauer um agente da Unidade Contra Terrorista. Cada temporada de 24 episódios cobre 24 horas de um dia da vida de Bauer, usando o método da narração em tempo real.

Esta série coloca o personagem Jack Bauer em várias situações inusitadas onde o agente tem um prazo de 24 Horas para resolver os casos da série. Assim como Jack Bauer temos 24 Horas, para enfrentarmos de frente nossos problemas, e identificar as ameaças que nos rodeiam, e a estabelecer metas, para não perdermos o foco, pois há vários inimigos travestidos de amigos com o qual convivemos sem saber.

Lembro-me de um episódio onde Jack Bauer descobre que existe infiltrado na agencia um agente duplo, não há nada mais desprezível do que a duplicidade, visto que ela carrega consigo o karma da comiseração, a qual não passa de ufania daquele que expressa o sentimento de piedade.  Alias toda pessoa dupla finge conviver de forma harmônica com seu inimigo apenas para descobrir seus pontos fracos e destruí-lo.

Todos os dias tinha o costume de ouvir os casos contados pelo Gil Gomes um espetacular repórter policial, e em razão do tema deste artigo senti o desejo de contar o caso de uma mulher, cujo nome fictício era Ana Júlia, que não conseguia parar em nenhum emprego, e nem ter um relacionamento que durasse mais de dois meses. O mais intrigante dessa história é que todos os namorados de Ana Júlia ao terminarem o relacionamento diziam que ela não prestava e que ela era uma pessoa desprezível. Ana Júlia ficava desolada, e logo buscava consolo no colo de sua mãe, a qual lhe dava vários doces para ela esquecer as mágoas.

O tempo passou e num determina dia Ana Júlia conheceu um rapaz, foi uma paixão avassaladora, e em menos de três meses eles se casaram, e a vida dela deu uma virada fantástica, mas certo dia o seu marido chega até ela e pergunta o que a mãe dela tinha contra ela, pois só vivia falando mal dela. Ana Júlia foi questionar a sua mãe sobre o que estava acontecendo para ela falar mal dela, sua mãe disse que a detestava, pois ela não era sua filha, e sim de outra mulher com a qual o pai dela havia tido um caso, e por isso ela não a suportava, mais a criou pelo fato de não poder ter filhos, e por imposição do marido.