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quarta-feira, 11 de janeiro de 2012


Quem Sou

É muito complexo se auto definir, talvez exista um paradoxo do que realmente sou,ou que transpareço ser, ou até mesmo daquilo que as pessoas julgam que sou. Na verdade sou um mero aprendiz na escola da vida, e no palco da existência, procurando brilhar no grande espetáculo da vida. 


Sob a perspectiva sociológica sou um cidadão casado há 3 anos,tenho vários amigos, frequento a Igreja e dou aulas aos domingos de manhã.


Já de acordo com a perspectiva filosófica vivo de máscara diante duma sociedade mascarada, quando estou feliz coloco a máscara da alegria, da felicidade, do sorriso, mas quando estou triste coloco a máscara da tristeza, das lágrimas. Às vezes me lembro do personagem do filme O máscara, um bancário, tímido, o qual é apaixonado pela sua colega de serviço.


O jovem bancário vive uma vida melancólica, e é o estereotipo do fracasso, mas quando coloca a máscara torna-se um sujeito alegre,
brincalhão, e destemido. A máscara liberta o verdadeiro potencial do jovem, às vezes penso o que será que esta bloqueando o meu potencial, a timidez, as incertezas do futuro, não sei.


O que sei é que preciso ser resiliente, altruísta e forte para enfrentar as intempéries da vida, para transpor os obstáculos e alcançar meus sonhos. Sou um sonhador em busca de novos desafios, de novas conquistas.

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

O Amor Revelado no Sofrimento

O Amor Revelado no Sofrimento

O mundo está um caos, e as pessoas vivem se machucando como se fossem animais ferozes, alguns mais céticos culpam a Deus pelas suas desgraças e pelo seu sofrimento. O conceito teísta não consegue sob hipótese alguma entender a soberania de Deus, pois sempre a condiciona ao caos humano, como se Deus fosse o grande culpado de tanta dor e sofrimento na vida das pessoas. Os deístas também salientam que Deus está tão distante de sua criaturas que jamais compreendera à dor humana, entretanto o Deus revelado nas escrituras não apenas conhece o sofrimento como também já sofreu por causa das mazelas da humanidade.

Nenhum pai e nenhuma mãe vitimizados pela violência, pode ousar dizer que Deus não se importa com eles, pois o próprio Deus teve o seu Filho morto de forma cruel e inumana por pessoas que diziam que o amavam, por pessoas que carregavam o rotulo de seu povo escolhido, os quais haviam sidos retirados do Egito pelo seu favor,  pelo seu amor, e por sua graça.
Ninguém pode dizer que Deus não conhece à dor, visto que Ele sofreu ao ver seu Filho sendo humilhado por criaturas mortais, de modo que o imortal sofreu por causa de um mortal que tinha a missão de revelar a imortalidade para os meros mortais. Todavia esse mortal não era um qualquer, era o próprio Filho de Deus que havia vindo resgatar a humanidade, mas, ao invés de ser acolhido foi maltratado. Nenhum mero mortal pode dizer aonde Deus está ao não ser o seu Filho pendurado no alto de uma cruz;

Meu Deus, meu Deus porque me abandonaste ?

Entretanto nenhuma resposta veio, nenhum anjo desceu do céu para o ajudar, pois essa era a sua missão, morrer para revelar o amor de Deus no sofrimento.

Portanto a pedagogia da dor nos faz amadurecermos como pessoas, a sermos sensíveis com à dor alheia, a reconhecer nossas limitações, e que somos dependentes da graça e do amor de Deus. À dor serve para nulificar o nosso egocentrismo, e para arrancar do nosso peito toda síndrome  narcisista que adoece a nossa alma.

De modo que sem à dor o homem se acharia supra-humano, um semi-deus, e que poderia viver a vida sem regras e limites, entretanto o aguilhão chamado dor, faz o homem cair em si, e reconhecer que existe um ser soberano a quem ele pode recorrer e pedir auxilio na hora do sofrimento.