1ª Tese | Dizendo nosso Senhor e Mestre Jesus Cristo: Arrependei-vos...., certamente quer que toda a vida dos seus crentes na terra seja contínuo arrependimento. |
2ª Tese | E esta expressão não pode e não deve ser interpretada como referindo-se ao sacramento da penitência, isto é, à confissão e satisfação, a cargo do ofício dos sacerdotes. |
3ª Tese | Todavia não quer que apenas se entenda o arrependimento interno; o arrependimento interno nem mesmo é arrependimento quando não produz toda sorte de modificações da carne. |
4ª Tese | Assim sendo, o arrependimento e o pesar, isto é, a verdadeira penitência, perdura enquanto o homem se desagradar de si mesmo, a saber, até a entrada desta para a vida eterna. |
5ª Tese | O papa não quer e não pode dispensar outras penas, além das que impôs ao seu alvitre ou em acordo com os cânones, que são estatutos papais. |
6ª Tese | O papa não pode perdoar divida senão declarar e confirmar aquilo que Já foi perdoado por Deus; ou então faz nos casos que lhe foram reservados. Nestes casos, se desprezados, a dívida deixaria de ser em absoluto anulada ou perdoada. |
7ª Tese | Deus a ninguém perdoa a dívida sem que ao mesmo tempo o subordine, em sincera humildade, ao sacerdote, seu vigário. |
8ª Tese | Canones poenitendiales, que não as ordenanças de prescrição da maneira em que se deve confessar e expiar, apenas aio Impostas aos vivos, e, de acordo com as mesmas ordenanças, não dizem respeito aos moribundos. |
9ª Tese | Eis porque o Espírito Santo nos faz bem mediante o papa, excluído este de todos os seus decretos ou direitos o artigo da morte e da necessidade suprema |
10ª Tese | Procedem desajuizadamente e mal os sacerdotes que reservam e impõem aos moribundos poenitentias canonicas ou penitências para o purgatório a fim de ali serem cumpridas. |
11ª Tese | Este joio, que é o de se transformar a penitência e satisfação, Previstas pelos cânones ou estatutos, em penitência ou penas do purgatório, foi semeado quando os bispos se achavam dormindo. |
12ª Tese | Outrora canonicae poenae, ou sejam penitência e satisfação por pecadores cometidos eram impostos, não depois, mas antes da absolvição, com a finalidade de provar a sinceridade do arrependimento e do pesar. |
13ª Tese | Os moribundos tudo satisfazem com a sua morte e estão mortos para o direito canônico, sendo, portanto, dispensados, com justiça, de sua imposição. |
14ª Tese | Piedade ou amor Imperfeitos da parte daquele que se acha às portas da morte necessariamente resultam em grande temor; logo, quanto menor o amor, tanto maior o temor. |
15ª Tese | Este temor e espanto em si tão só, sem falar de outras cousas, bastam para causar o tormento e o horror do purgatório, pois que se avizinham da angústia do desespero. |
16ª Tese | Inferno, purgatório e céu parecem ser tão diferentes quanto o são um do outro o desespero completo, incompleto ou quase desespero e certeza. |
17ª Tese | Parece que assim como no purgatório diminuem a angústia e o espanto das almas, nelas também deve crescer e aumentar o amor. |
18ª Tese | Bem assim parece não ter sido provado, nem por boas ações e nem pela Escritura, que as almas no purgatório se encontram fora da possibilidade do mérito ou do crescimento no amor. |
19ª Tese | Ainda parece não ter sido provado que todas as almas do purgatório tenham certeza de sua salvação e não receiem por ela, não obstante nós termos absoluta certeza disto. |
20ª Tese | Por isso o papa não quer dizer e nem compreende com as palavras “perdão plenário de todas as penas” que todo o tormento é perdoado, mas as penas por ele impostas. |
21ª Tese | Eis porque erram os apregoadores de indulgências ao afirmarem ser o homem perdoado de todas as penas e salvo mediante a indulgência do papa. |
22ª Tese | Pensa com efeito, o papa nenhuma pena dispensa às almas no purgatório das que segundo os cânones da Igreja deviam ter expiado e pago na presente vida. |
23ª Tese | Verdade é que se houver qualquer perdão plenário das penas, este apenas será dado aos mais perfeitos, que são muito poucos. |
24ª Tese | Assim sendo, a maioria do povo é ludibriada com as pomposas promessas do indistinto perdão, impressionando-se o homem singelo com as penas pagas. |
25ª Tese | Exatamente o mesmo poder geral, que o papa tem sobre o purgatório, qualquer bispo e cura d'almas o tem no seu bispado e na sua paróquia, quer de modo especial e quer para com os seus em particular. |
26ª Tese | O papa faz muito bem em não conceder às almas o perdão em virtude do poder das chaves (ao qual não possui), mas pela ajuda ou em forma de intercessão. |
27ª Tese | Pregam futilidades humanas quantos alegam que no momento em que a moeda soa ao cair na caixa a alma se vai do purgatório. |
28ª Tese | Certo é que no momento em que a moeda soa na caixa vêm o lucro e o amor ao dinheiro cresce e aumenta; a ajuda, porém, ou a intercessão da Igreja tão só correspondem à vontade e ao agrado de Deus. |
29ª Tese | E quem sabe, se todas as almas do purgatório querem ser libertadas, quando há quem diga o que sucedeu com Santo Severino e Pascoal. |
30ª Tese | Ninguém tem certeza da suficiência do seu arrependimento e pesar verdadeiros; muito menos certeza pode ter de haver alcançado pleno perdão dos seus pecados. |
31ª Tese | Tão raro como existe alguém que possui arrependimento e, pesar verdadeiros, tão raro também é aquele que verdadeiramente alcança indulgência, sendo bem poucos os que se encontram. |
32ª Tese | Irão para o diabo juntamente com os seus mestres aqueles que julgam obter certeza de sua salvação mediante breves de indulgência. |
33ª Tese | Há que acautelasse muito e ter cuidado daqueles que dizem: A indulgência do papa é a mais sublime e mais preciosa graça ou dadiva de Deus, pela qual o homem é reconciliado com Deus. |
34ª Tese | Tanto assim que a graça da indulgência apenas se refere à pena satisfatória estipulada por homens. |
35ª Tese | Ensinam de maneira ímpia quantos alegam que aqueles que querem livrar almas do purgatório ou adquirir breves de confissão não necessitam de arrependimento e pesar. |
36ª Tese | Todo e qualquer cristão que se arrepende verdadeiramente dos seus pecados, sente pesar por ter pecado, tem pleno perdão da pena e da dívida, perdão esse que lhe pertence mesmo sem breve de indulgência. |
37ª Tese | Todo e qualquer cristão verdadeiro, vivo ou morto, é participante de todos os bens de Cristo e da Igreja, dádiva de Deus, mesmo sem breve de indulgência. |
38ª Tese | Entretanto se não deve desprezar o perdão e a distribuição por parte do papa. Pois, conforme declarei, o seu perdão constitui uma declaração do perdão divino. |
39ª Tese | É extremamente difícil, mesmo para os mais doutos teólogos, exaltar diante do povo ao mesmo tempo a grande riqueza da indulgência e ao contrário o verdadeiro arrependimento e pesar. |
40ª Tese | O verdadeiro arrependimento e pesar buscam e amam o castigo: mas a profusão da indulgência livra das penas e faz com que se as aborreça, pelo menos quando há oportunidade para isso. |
41ª Tese | É necessário pregar cautelosamente sobre a indulgência papal para que o homem singelo não julgue erroneamente ser a indulgência preferível às demais obras de caridade ou melhor do que elas. |
42ª Tese | Deve-se ensinar aos cristãos, não ser pensamento e opinião do papa que a aquisição de indulgência de alguma maneira possa ser comparada com qualquer obra de caridade. |
43ª Tese | Deve-se ensinar aos cristãos proceder melhor quem dá aos pobres ou empresta aos necessitados do que os que compram indulgências. |
44ª Tese | Ê que pela obra de caridade cresce o amor ao próximo e o homem torna-se mais piedoso; pelas indulgências, porém, não se torna melhor senão mais seguro e livre da pena. |
45ª Tese | Deve-se ensinar aos cristãos que aquele que vê seu próximo padecer necessidade e a despeito disto gasta dinheiro com indulgências, não adquire indulgências do papa. mas provoca a ira de Deus. |
46ª Tese | Deve-se ensinar aos cristãos que, se não tiverem fartura , fiquem com o necessário para a casa e de maneira nenhuma o esbanjem com indulgências. |
47ª Tese | Deve-se ensinar aos cristãos, ser a compra de indulgências livre e não ordenada |
48ª Tese | Deve-se ensinar aos cristãos que, se o papa precisa conceder mais indulgências, mais necessita de uma oração fervorosa do que de dinheiro. |
49ª Tese | Deve-se ensinar aos cristãos, serem muito boas as indulgências do papa enquanto o homem não confiar nelas; mas muito prejudiciais quando, em conseqüência delas, se perde o temor de Deus. |
50ª Tese | Deve-se ensinar aos cristãos que, se o papa tivesse conhecimento da traficância dos apregoadores de indulgências, preferiria ver a catedral de São Pedro ser reduzida a cinzas a ser edificada com a pele, a carne e os ossos de suas ovelhas. |
51ª Tese | Deve-se ensinar aos cristãos que o papa, por dever seu, preferiria distribuir o seu dinheiro aos que em geral são despojados do dinheiro pelos apregoadores de indulgências, vendendo, se necessário fosse, a própria catedral de São Pedro. |
52º Tese | Comete-se injustiça contra a Palavra de Deus quando, no mesmo sermão, se consagra tanto ou mais tempo à indulgência do que à pregação da Palavra do Senhor. |
53ª Tese | São inimigos de Cristo e do papa quantos por causa da prédica de indulgências proíbem a Palavra de Deus nas demais igrejas. |
54ª Tese | Esperar ser salvo mediante breves de indulgência é vaidade e mentira, mesmo se o comissário de indulgências, mesmo se o próprio papa oferecesse sua alma como garantia. |
55ª Tese | A intenção do papa não pode ser outra do que celebrar a indulgência, que é a causa menor, com um sino, uma pompa e uma cerimônia, enquanto o Evangelho, que é o essencial, importa ser anunciado mediante cem sinos, centenas de pompas e solenidades. |
56ª Tese | Os tesouros da Igreja, dos quais o papa tira e distribui as indulgências, não são bastante mencionados e nem suficientemente conhecido na Igreja de Cristo. |
57ª Tese | Que não são bens temporais, é evidente, porquanto muitos pregadores a estes não distribuem com facilidade, antes os ajuntam. |
58ª Tese | Tão pouco são os merecimentos de Cristo e dos santos, porquanto estes sempre são eficientes e, independentemente do papa, operam salvação do homem interior e a cruz, a morte e o inferno para o homem exterior. |
59ª Tese | São Lourenço aos pobres chamava tesouros da Igreja, mas no sentido em que a palavra era usada na sua época. |
60ª Tese | Afirmamos com boa razão, sem temeridade ou leviandade, que estes tesouros são as chaves da Igreja, a ela dado pelo merecimento de Cristo. |
61ª Tese | Evidente é que para o perdão de penas e para a absolvição em determinados casos o poder do papa por si só basta. |
62ª Tese | O verdadeiro tesouro da Igreja é o santíssimo Evangelho da glória e da graça de Deus. |
63ª Tese | Este tesouro, porém, é muito desprezado e odiado, porquanto faz com que os primeiros sejam os últimos. |
64ª Tese | Enquanto isso o tesouro das indulgências é sabiamente o mais apreciado, porquanto faz com que os últimos sejam os primeiros. |
65ª Tese | Por essa razão os tesouros evangélicos outrora foram as redes com que se apanhavam os ricos e abastados. |
66ª Tese | Os tesouros das indulgências, porém, são as redes com que hoje se apanham as riquezas dos homens. |
67ª Tese | As indulgências apregoadas pelos seus vendedores como a mais sublime graça decerto assim são consideradas porque lhes trazem grandes proventos. |
68ª Tese | Nem por isso semelhante indigência não deixa de ser a mais Intima graça comparada com a graça de Deus e a piedade da cruz. |
69ª Tese | Os bispos e os sacerdotes são obrigados a receber os comissários das indulgências apostólicas com toda a reverência- |
70ª Tese | Entretanto têm muito maior dever de conservar abertos olhos e ouvidos, para que estes comissários, em vez de cumprirem as ordens recebidas do papa, não preguem os seus próprios sonhos. |
71ª Tese | Aquele, porém, que se insurgir contra as palavras insolentes e arrogantes dos apregoadores de indulgências, seja abençoado. |
72ª Tese | Quem levanta a sua voz contra a verdade das indulgências papais é excomungado e maldito. |
73ª Tese | Da mesma maneira em que o papa usa de justiça ao fulminar com a excomunhão aos que em prejuízo do comércio de indulgências procedem astuciosamente. |
74ª Tese | Muito mais deseja atingir com o desfavor e a excomunhão àqueles que, sob o pretexto de indulgência, prejudiquem a santa caridade e a verdade pela sua maneira de agir. |
75ª Tese | Considerar as indulgências do papa tão poderosas, a ponto de poderem absolver alguém dos pecados, mesmo que (cousa impossível) tivesse desonrado a mãe de Deus, significa ser demente. |
78 ª Tese | Bem ao contrario, afirmamos que a indulgência do papa nem mesmo o menor pecado venial pode anular o que diz respeito à culpa que constitui. |
77ª Tese | Dizer que mesmo São Pedro, se agora fosse papa, não poderia dispensar maior indulgência, significa blasfemar S. Pedro e o papa. |
78ª Tese | Em contrario dizemos que o atual papa, e todos os que o sucederam, é detentor de muito maior indulgência, isto é, o Evangelho, as virtudes o dom de curar, etc., de acordo com o que diz 1Coríntios 12. |
79ª Tese | Afirmar ter a cruz de indulgências adornada com as armas do papa e colocada na igreja tanto valor como a própria cruz de Cristo, é blasfêmia. |
80ª Tese | Os bispos, padres e teólogos que consentem em semelhante linguagem diante do povo, terão de prestar contas deste procedimento. |
81ª Tese | Semelhante pregação, a enaltecer atrevida e insolentemente a Indulgência, faz com que mesmo a homens doutos é difícil proteger a devida reverência ao papa contra a maledicência e as fortes objeções dos leigos. |
82 ª Tese | Eis um exemplo: Por que o papa não tira duma só vez todas as almas do purgatório, movido por santíssima' caridade e em face da mais premente necessidade das almas, que seria justíssimo motivo para tanto, quando em troca de vil dinheiro para a construção da catedral de S. Pedro, livra um sem número de almas, logo por motivo bastante Insignificante? |
83ª Tese | Outrossim: Por que continuam as exéquias e missas de ano em sufrágio das almas dos defuntos e não se devolve o dinheiro recebido para o mesmo fim ou não se permite os doadores busquem de novo os benefícios ou pretendas oferecidos em favor dos mortos, visto' ser Injusto continuar a rezar pelos já resgatados? |
84ª Tese | Ainda: Que nova piedade de Deus e dó papa é esta, que permite a um ímpio e inimigo resgatar uma alma piedosa e agradável a Deus por amor ao dinheiro e não resgatar esta mesma alma piedosa e querida de sua grande necessidade por livre amor e sem paga? |
85ª Tese | Ainda: Por que os cânones de penitencia, que, de fato, faz muito caducaram e morreram pelo desuso, tornam a ser resgatados mediante dinheiro em forma de indulgência como se continuassem bem vivos e em vigor? |
86ª Tese | Ainda: Por que o papa, cuja fortuna hoje é mais principesca do que a de qualquer Credo, não prefere edificar a catedral de S. Pedro de seu próprio bolso em vez de o fazer com o dinheiro de fiéis pobres? |
87ª Tese | Ainda: Quê ou que parte concede o papa do dinheiro proveniente de indulgências aos que pela penitência completa assiste o direito à indulgência plenária? |
88ª Tese | Afinal: Que maior bem poderia receber a Igreja, se o papa, como Já O faz, cem vezes ao dia, concedesse a cada fiel semelhante dispensa e participação da indulgência a título gratuito. |
89ª Tese | Visto o papa visar mais a salvação das almas do que o dinheiro, por que revoga os breves de indulgência outrora por ele concedidos, aos quais atribuía as mesmas virtudes? |
90ª Tese | Refutar estes argumentos sagazes dos leigos pelo uso da força e não mediante argumentos da lógica, significa entregar a Igreja e o papa a zombaria dos inimigos e desgraçar os cristãos. |
91ª Tese | Se a Indulgência fosse apregoada segundo o espírito e sentido do papa, aqueles receios seriam facilmente desfeitos, nem mesmo teriam surgido. |
92ª Tese | Fora, pois, com todos estes profetas que dizem ao povo de Cristo: Paz! Paz! e não há Paz. |
93ª Tese | Abençoados sejam, porém, todos os profetas que dizem à grei de Cristo: Cruz! Cruz! e não há cruz. |
94ª Tese | Admoestem-se os cristãos a que se empenhem em seguir sua Cabeça Cristo através do padecimento, morte e inferno. |
95ª Tese | E assim esperem mais entrar no Reino dos céus através de muitas tribulações do que facilitados diante de consolações infundadas. |
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sexta-feira, 18 de novembro de 2011
As 95 Teses de Martinho Lutero
domingo, 2 de outubro de 2011
SÍNDROME DE NARCISO
SÍNDROME DE NARCISO
Embora o jovem Narciso faça parte de uma construção mitológica, sendo descrito como um individuo orgulho, o qual sofria da mesma síndrome que derrubou o querubim ungido Lúcifer.
Pelo fato do jovem Narciso ser portador de uma beleza incomparável, ele julgava-se o centro do universo, e por isso tudo tinha que gravitar em torno das suas necessidades, se as coisas não fossem do jeito dele, aí das pessoas que estavam ao seu redor.
A ideologia narcisista continua viva e oculta dentro dos reconditos do nosso ser, esperando o momento ideal para manifestar-se, a fim de revelar o quanto somos orgulhos e egoistas, e somente uma experiência profunda com Deus pode arrancar este sentimento dos nossos corações.
Todavia ainda existêm crentes que julgam-se acima de tudo e de todos, e sofrem inconscientemente da sindrome de Narciso, pensam que são auto suficientes, que nunca terão de prestar conta dos seus atos diante do Justo Juiz, por isso humilham e ferem as pessoas como se elas fossem um objeto qualquer.
Hoje os pulpitos das igrejas estão cheios de pastores narcisistas, os quais querem apenas arrancar a lã das pobres ovelhas, e depois as descartam descaradamente, falo isso pelo fato de já ter sido vitima do sistema opressor, e das ações destes lobos disfarçados de ovelhas.
Os crentes são vistos como um numero na contabilidade dessas instituições fraudulentas que falsifição o evangelho puro e simples pregado por Jesus.
Narciso era aparentemente belo mais tinha uma personalidade orgulhosa e mesquinha, vivia escondido atrás da sua beleza, era um sepulcro caiado.
terça-feira, 20 de setembro de 2011
Perdidos na Caminhada
O apostolo Pedro salienta a necessidade de se preservar uma vida intima com Deus para não se perder na caminhada. O livro A revolução dos Bichos enfatiza uma verdade sumamente importante acerca de alguns bichos que moravam na fazenda Por do Sol, sendo maltratados, sem nenhuma perspectiva de vida.
Entretanto certo dia esses bichos resolvem romper com os velhos paradigmas de sujeição e promovem uma revolução contra os humanos, afim de obterem a tão sonhada liberdade, dois porcos articulam a tomada da fazenda, e depois de uma guerra sangrenta os bichos conseguem expulsar os humanos.
Os bichos agora precisam se adaptar a liberdade, e se organizar para a realização das tarefas, e também para defender a fazenda dos humanos, eles criam sete mandamentos.
OS SETE MANDAMENTOS
1. Qualquer coisa que ande sobre duas pernas é inimigo.
2. Qualquer coisa que ande sobre quatro pernas, ou tenha asas, é amigo.
3. Nenhum animal usará roupas.
4. Nenhum animal dormirá em cama.
5. Nenhum animal beberá álcool.
6. Nenhum animal matará outro animal.
7. Todos os animais são iguais
As coisas andavam as mil maravilhas até o momento em que a cobiça pelo poder subiu ao coração do porco Napoleão, o qual deu um golpe de estado, assumindo o controle da fazenda Por do Sol, ele as poucos foi se corrompendo, perdendo o foco do senso de justiça, de modo que transgrediu todos os mandamentos proposto para o bom convívio dos animais,Napoleão começa a cometer várias atrocidades tudo pela ganancia, aos poucos ele vai se perdendo na caminhada, oculta os mandamentos dos demais bichos para eles não saberem seus direitos, e sempre ao transgredir algum mandamento cria um jeitinho de acrescentar alguma palavra para distorcer a verdade, enfim no final da história lá esta Napoleão travestido literalmente como um humano, jogando baralho, fumando, bebendo, de modo que não se sabia se Napoleão era um porco ou um homem...
Entretanto certo dia esses bichos resolvem romper com os velhos paradigmas de sujeição e promovem uma revolução contra os humanos, afim de obterem a tão sonhada liberdade, dois porcos articulam a tomada da fazenda, e depois de uma guerra sangrenta os bichos conseguem expulsar os humanos.
Os bichos agora precisam se adaptar a liberdade, e se organizar para a realização das tarefas, e também para defender a fazenda dos humanos, eles criam sete mandamentos.
OS SETE MANDAMENTOS
1. Qualquer coisa que ande sobre duas pernas é inimigo.
2. Qualquer coisa que ande sobre quatro pernas, ou tenha asas, é amigo.
3. Nenhum animal usará roupas.
4. Nenhum animal dormirá em cama.
5. Nenhum animal beberá álcool.
6. Nenhum animal matará outro animal.
7. Todos os animais são iguais
As coisas andavam as mil maravilhas até o momento em que a cobiça pelo poder subiu ao coração do porco Napoleão, o qual deu um golpe de estado, assumindo o controle da fazenda Por do Sol, ele as poucos foi se corrompendo, perdendo o foco do senso de justiça, de modo que transgrediu todos os mandamentos proposto para o bom convívio dos animais,Napoleão começa a cometer várias atrocidades tudo pela ganancia, aos poucos ele vai se perdendo na caminhada, oculta os mandamentos dos demais bichos para eles não saberem seus direitos, e sempre ao transgredir algum mandamento cria um jeitinho de acrescentar alguma palavra para distorcer a verdade, enfim no final da história lá esta Napoleão travestido literalmente como um humano, jogando baralho, fumando, bebendo, de modo que não se sabia se Napoleão era um porco ou um homem...
sábado, 3 de setembro de 2011
Cronicas de Narnia
Caros amigos narnianos aguardem, pois em breve vamos postar sobre o reinado da feiticeira em Narnia...
sexta-feira, 26 de agosto de 2011
Como Ser um Pregador Famoso
COMO SE TORNAR UM PREGADOR " FAMOSO "
Altair Germano
Pensando naqueles que não puderam acompanhar diariamente os módulos do curso de maior "sucesso" na blogosfera cristã “Como se tornar um pregador famoso”, segue abaixo todo o conteúdo do mesmo, juntamente com a sua conclusão.
APRESENTAÇÃO
Estaremos ministrando com exclusividade, um curso destinado a todos aqueles que sonham com o estrelato, como pregadores do evangelho.
O curso é gratuito. Basta clickar no blog e sua inscrição será feita automaticamente.
Todos os dias será postado um módulo do curso. Se você perder algum módulo, poderá acessar posteriormente os arquivos do blog e atualizar-se.
Depois de terminado o curso, se você não se tornar famoso, não nos responsabilizaremos.
O método que adotaremos já foi, e ainda é observado por muitos pregadores famosos da atualidade. Se deu certo para eles, pode dar certo para você também!
Divulgue e participe!
MÓDULO 01
A humildade é fundamental no início da carreira de um candidato ao "estrelato" como pregador.
Num primeiro momento, aceite o máximo de convites para pregar.
Pregue em igrejas grandes, médias, pequenas, ricas, pobres, no centro, nas favelas, nos morros, nos sítios, na capital, no interior. O que vale é pregar, não importa onde.
Se for o caso, você pode até se oferecer para pregar (sempre com um ar de humildade, não esqueça).
Se levar jeito, os convites tenderão a se multiplicar.
MÓDULO 02
Nosso segundo módulo tratará sobre a mensagem que será pregada.
No começo, seja o mais simples e objetivo possível.
Muitos pregadores que já alcançaram o sucesso, iniciaram sua trajetória contando seu testemunho de conversão, associando a este, a mensagem da palavra de Deus.
Seja o mais bíblico possível. Textos de difícil interpretação ou polêmicos, nem pensar.
Se você pregar algo que "cheire" a heresia, vai se queimar logo no início da "carreira".
No próximo módulo trataremos sobre a aparência do pregador.
MÓDULO 03
Simplicidade.
Essa palavra expressa muito bem a maneira como o pregador, candidato a "fama" deve se apresentar.
Cabelos bem cortados, higiene pessoal impecável, roupas não extravagantes bem passadas, sapatos engraxados, são requisitos desejáveis.
Nada de grife (marca) famosa (pelo menos por enquanto), isso pode constranger seu público ainda muito humilde e pobre.
Procure sempre a discrição, fazendo o possível para que sua imagem não tire a atenção da Palavra.
Sua imagem é seu cartão de apresentação, e a primeira impressão geralmente é a que fica.
No próximo módulo estudaremos sobre "gratificações" ou "ajudas de custo".
MÓDULO 04
No início da caminhada rumo a “fama”, quando for convidado para pregar, não estipule nenhum valor de cachê, oferta, ajuda, ou como queira chamar.Se ao final do culto, nem a gasolina ou passagem lhe derem, não faça cara feia, não reclame, nem questione. Abra um sorriso largo e diga que se precisarem, você estará pronto para retornar e pregar novamente.Tenha paciência, pois chegará o tempo dos bons “cachês”!No próximo módulo trataremos sobre cartões de apresentação e apostilas.
MÓDULO 05
Já está na hora de confeccionar um "cartão" de apresentação e algumas apostilas.
APRESENTAÇÃO
Estaremos ministrando com exclusividade, um curso destinado a todos aqueles que sonham com o estrelato, como pregadores do evangelho.
O curso é gratuito. Basta clickar no blog e sua inscrição será feita automaticamente.
Todos os dias será postado um módulo do curso. Se você perder algum módulo, poderá acessar posteriormente os arquivos do blog e atualizar-se.
Depois de terminado o curso, se você não se tornar famoso, não nos responsabilizaremos.
O método que adotaremos já foi, e ainda é observado por muitos pregadores famosos da atualidade. Se deu certo para eles, pode dar certo para você também!
Divulgue e participe!
MÓDULO 01
A humildade é fundamental no início da carreira de um candidato ao "estrelato" como pregador.
Num primeiro momento, aceite o máximo de convites para pregar.
Pregue em igrejas grandes, médias, pequenas, ricas, pobres, no centro, nas favelas, nos morros, nos sítios, na capital, no interior. O que vale é pregar, não importa onde.
Se for o caso, você pode até se oferecer para pregar (sempre com um ar de humildade, não esqueça).
Se levar jeito, os convites tenderão a se multiplicar.
MÓDULO 02
Nosso segundo módulo tratará sobre a mensagem que será pregada.
No começo, seja o mais simples e objetivo possível.
Muitos pregadores que já alcançaram o sucesso, iniciaram sua trajetória contando seu testemunho de conversão, associando a este, a mensagem da palavra de Deus.
Seja o mais bíblico possível. Textos de difícil interpretação ou polêmicos, nem pensar.
Se você pregar algo que "cheire" a heresia, vai se queimar logo no início da "carreira".
No próximo módulo trataremos sobre a aparência do pregador.
MÓDULO 03
Simplicidade.
Essa palavra expressa muito bem a maneira como o pregador, candidato a "fama" deve se apresentar.
Cabelos bem cortados, higiene pessoal impecável, roupas não extravagantes bem passadas, sapatos engraxados, são requisitos desejáveis.
Nada de grife (marca) famosa (pelo menos por enquanto), isso pode constranger seu público ainda muito humilde e pobre.
Procure sempre a discrição, fazendo o possível para que sua imagem não tire a atenção da Palavra.
Sua imagem é seu cartão de apresentação, e a primeira impressão geralmente é a que fica.
No próximo módulo estudaremos sobre "gratificações" ou "ajudas de custo".
MÓDULO 04
No início da caminhada rumo a “fama”, quando for convidado para pregar, não estipule nenhum valor de cachê, oferta, ajuda, ou como queira chamar.Se ao final do culto, nem a gasolina ou passagem lhe derem, não faça cara feia, não reclame, nem questione. Abra um sorriso largo e diga que se precisarem, você estará pronto para retornar e pregar novamente.Tenha paciência, pois chegará o tempo dos bons “cachês”!No próximo módulo trataremos sobre cartões de apresentação e apostilas.
MÓDULO 05
Já está na hora de confeccionar um "cartão" de apresentação e algumas apostilas.
Com relação ao cartão, comece com o título "CONFERENCISTA", isto impressiona.Na primeira viagem para outro estado (mesmo que você resida numa fronteira) mude o título no cartão para "CONFERENCISTA INTERESTADUAL", e assim sucessivamente até alcançar o status de "CONFERENCISTA INTERNACIONAL".
As apostilas (e quem sabe alguns CD's) vão lhe ajudar a cobrir algumas despesas pessoais.No próximo módulo: a formação teológica do "CONFERENCISTA".
MÓDULO 06
Títulos acadêmicos são interessantes. Dá um certo ar de credibilidade e ajuda na melhora do "status".
O candidato a "fama" como pregador, deve fazer um curso de teologia, se possível um mestrado e doutorado, mesmo se depois de ficar famoso acabe se auto-proclamando Doutor em Porcaria.
No próximo módulo "Quando chega a fama, o que fazer?".
MÓDULO 07
A essa altura, depois de colocar em prática as orientações dos módulos anteriores, com uma boa dose de paciência e sorte, a fama certamente já estará batendo em sua porta. Daí em diante se torna necessário mudar alguns hábitos e posturas. Lembre-se sempre que você não é mais um "Zé Ninguém".
1. Convites
Lembra-se daquela história de aceitar o máximo de convites possível e de pregar em qualquer igreja, independente do tamanho ou condição social? Pois bem, esqueça. Pregador famoso não aceita qualquer convite (que deve passar agora por sua secretária), nem prega em qualquer igreja ou lugar. Se lhe convidarem para pregar em Camboriú, faça charminho e diga que vai dar uma olhada na agenda.
2. Pregação
Se pregar ou ensinar uma "heresiazinha" não vai ter problema algum. Agora você já tem uma "legião" de fãs, discípulos, adeptos, etc., que morrerão e matarão por você. Suas heresias para eles são "verdades absolutas", acima da própria Bíblia sagrada. Pregue sobre teologia da prosperidade, vitória financeira, amarre ou mande os demônios para longe (mesmo eles não indo), faça um ar de agressividade, cara feia, isto impressiona. O que vale é o que você diz. Você é o "cara"!
3. Aparência
Capriche no visual excêntrico. Faça plásticas no rosto, ajeite o cabelo, faça a sobrancelha, abuse na maquiagem, use ternos extravagantes (amarelo vermelho, rosa, etc.), sapatos também. Use apenas roupa de grife (Armani, Broksfield, Polo, etc.). Jogue no lixo suas convicções passadas. Não ligue para quem lhe chamar de "moderninho", de "mauricinho" da fé, etc. É mera intriga da oposição.
4. Cachê
Quanto ao cachê, você agora é quem dita as regras. Manter um status de pregador famoso custa caro. Estipule o seu preço, exija os melhores vôos, hotéis e restaurantes. Não dê moleza. Convidar pregador famoso não é para quem quer, é para quem pode.
5. Publicações e Produções
Apostila e CD é negócio para pobre. Escreva livros, grave DVD's, crie um site na internet, tenha o seu próprio programa na TV. Você agora é uma "marca" lucrativa.
6. Formação Acadêmica
Chame todos os seus títulos acadêmicos de "PORCARIA DE NOME". Apesar de ser uma grande hipocrisia de sua parte, seus discípulos vão gostar de ouvir isso, principalmente os frustrados e incultos. Abuse de arrogância quando falar de teólogos (apesar de você ser um).
7. Liderança das igrejas e convenções
Não se dobre diante de "presidentes" de igrejas ou convenções. Não se intimide com ninguém. Quando a coisa apertar, use sua oratória e jogue o povo contra a liderança. Desafie os pastores na tribuna da igreja (ou pela TV), isso dá um certo ar de "autoridade profética".
Se qualquer grupo ou pessoa "pegar muito no seu pé", lhe incomodar com duras críticas, mande-os "PARA O QUINTO DOS INFERNOS", chame-os de hipócritas, opositores da "grande obra" que você está realizando. Mande vê, sem pena, sem dó e sem ética!
CONCLUSÃO DO CURSO
Amados, o curso “como se tornar um pregador famoso” (ou um "fenômeno"), trata-se de um retrato crítico de uma dura e triste realidade vivenciada pela igreja evangélica no Brasil e no mundo.
Muitos jovens e homens de Deus, chamados e capacitados pelo Senhor para o Ministério da Palavra, acabaram cedendo ante as tentações proporcionadas pela “fama”, influenciados por alguns pregadores que estão ocupando espaços na mídia, em grandes eventos evangélicos, mas que se distanciaram da simplicidade e humildade, características indispensáveis na vida de um “servo” de Deus.
Esses “astros luminosos dos palcos da fé” ou "fenômenos" começaram bem, mas se desviaram do salutar modelo bíblico (2 Tm 4.5). Adotaram uma postura arrogante, relativizaram valores, semearam heresias, contendas e insubmissão, afrontaram líderes, e arrebanharam para si multidões de meninos alienados e massificados (Ef 4.14).
Querido irmão, se o Senhor Jesus te chamou para ser um pregador e ensinador de sua Palavra, faça isso com temor e tremor (1 Co 2.3), não confie em suas habilidades de oratória (1 Co 2.4), não busque para si a honra e a glória que só pertencem a Deus.
Para os que são admiradores daqueles que assim agem, deixo também uma palavra de reflexão:
Não apóie a sua fé em sabedoria (ou mera sutileza) de homens (1 Co 2.4-5)
Agradecemos as manifestações de apoio, ao mesmo tempo que pedimos desculpas para todos que ficaram confundidos com os nossos reais propósitos.
Com lágrimas nos olhos, e com um coração ardendo em zelo pela causa do Mestre,
Um abraço e a paz do Senhor!
domingo, 21 de agosto de 2011
APOLOGÉTICA
. ÉDITO DE MILÃO ( A FALSA CONVERSÃO DE CONSTANTINO)
“Pois que eu, Constantino Augusto, e eu, Licínio Augusto, viemos sob bons auspícios a Milão e aqui tratamos de tudo o que respeitava ao interesse e ao bem público, entre as outras coisas que nos pareciam dever ser úteis a todos sob muitos aspectos, decidimos em primeiro lugar e antes de tudo, emitir regras destinadas a assegurar o respeito e a honra da divindade, isto é, decidimos conceder aos cristãos e a todos os outros a livre escolha de seguir a religião que quisessem, de tal modo que tudo o que existe de divindade e de poder celeste nos possa ser favorável, a nós e a todos os que vivem sob a nossa autoridade.
Assim pois, num salutar e retíssimo propósito, decidimos que a nossa vontade é que não seja recusada absolutamente a ninguém a liberdade de seguir e de escolher a prática ou a religião dos cristãos, e que a cada um seja concedida a liberdade de dar a sua convicta adesão à religião que considere útil para si, de tal forma que a divindade possa conceder-nos em todas as ocasiões a sua habitual providência e a sua benevolência.
Assim, bem foi que nos aprouvesse emitir esta decisão, a fim de que, depois de completamente suprimidas as disposições anteriormente dirigidas à Tua Devoção a propósito dos cristãos, fosse abolido o que se afigurasse absolutamente injusto e incompatível com a nossa clemência, e que agora, cada um dos que, livre e claramente, tomaram a livre determinação de praticar a religião dos cristãos, a pratique sem de algum modo ser prejudicado. Eis o que nós decidimos comunicar integralmente à Tua Solicitude, a fim de que saibas que demos um poder livre e sem entraves aos referidos cristãos de praticarem a sua religião. Posto que a Tua Devoção compreende que nós lhes atribuímos esta liberdade sem qualquer restrição, ela compreende igualmente que também aos outros que o queiram é concedida a possibilidade de seguir a sua prática e a sua religião, o que evidentemente é favorável para a tranqüilidade dos nossos tempos: deste modo, cada um tem a possibilidade de escolher e praticar a religião que quer. Isto foi decidido por nós de forma que não parecesse que limitávamos a alguém qualquer rito ou religião.
E além disso, eis o que nós decidimos no que respeita aos cristãos. Os seus locais, onde antes costumavam reunir-se e a respeito dos quais, numa disposição dirigida anteriormente à Tua Devoção, uma outra regra tinha sido estabelecida em momento anterior, se tiverem sido comprados, pelo nosso fisco ou por quem quer que fosse, que os devolvam aos referidos cristãos sem pagamento e sem reclamar nenhuma compensação, sem negligência nem ambigüidade. E se alguns receberam estes locais como dádiva, que eles os restituam com a maior brevidade aos referidos cristãos. Assim, se os adquirentes destes locais ou os que os receberam gratuitamente reclamarem alguma coisa à nossa benevolência, que eles se apresentem ao tribunal do magistrado local, a fim de que, pela nossa generosidade, lhes seja concedida uma compensação. Todos estes bens deverão ser devolvidos à comunidade dos cristãos pela tua diligência sem qualquer delonga e integralmente.
E como os referidos cristãos não possuíam somente os locais de reunião, mas eram tidos como proprietários também de outros locais que não lhes pertenciam a título individual, mas ao domínio da sua comunidade, isto é, à comunidade dos cristãos, tu determinarás que todos estes bens, segundo a lei que citamos atrás, sejam completamente devolvidos, sem qualquer contestação, aos referidos cristãos, isto é, à sua comunidade e assembléia. As aludidas disposições devem ser ostensivamente observadas, de tal forma que aqueles que os restituírem sem receber o preço, como atrás dissemos, possam contar com uma indenização, em virtude da nossa generosidade. Por tudo isso, deves conceder à aludida comunidade de cristãos o zelo mais eficaz, a fim de que a nossa determinação seja cumprida o mais rapidamente possível, para que também esta matéria contribua pela nossa benevolência para a tranqüilidade comum e pública.
Efetivamente, por esta disposição, conforme foi dito acima, a solicitude divina para conosco, já demonstrada em numerosas circunstâncias, permanecerá para sempre. E, a fim de que os termos da nossa presente lei e da nossa generosidade possam ser levados ao conhecimento de todos, é conveniente que o que nós escrevemos seja afixado por ordem tua, seja publicado em toda a parte e chegue ao conhecimento de todos, por forma que a lei de vida à nossa generosidade não possa ser ignorada por ninguém”.
sábado, 20 de agosto de 2011
O JESUS HISTÓRICO
JESUS PERSONAGEM REAL OU PERSONAGEM LITERAL
Os críticos salientam que tudo, que sabemos sobre Jesus se encontra na bíblia, a saber principalmente nos evangelhos de Mateus, Marcos, Lucas e João.
Segundo H.G.Wells, os antigos historiadores ignoram Jesus, mas embora sejam escassas as referências a Jesus Cristo, da parte dos historiadores seculares tais referências existem. Cornélio Tácito, respeitado historiador romano do primeiro seculo, escreveu que o nome cristão deriva-se de Cristo a quem o procurador Pôncio Pilatos executou no reinado de Tibério, e também Suetônio, e Plínio, escritores romanos se referiram a Jesus. Além disso Flávio Josefo historiador judeu também do primeiro seculo escreveu sobre Tiago, o identificando como irmão de Jesus.
Os evangelhos foram escritos antes do primeiro seculo com o objetivo de descrever a história de um homem incomum que marcou significantemente a história da humanidade, visto que as principais civilizações do mundo tem como ponto de partida o nascimento de Jesus Cristo através das iniciais a.C., isto é , antes de Cristo e a. D ,isto é ano domini (ano do Senhor).
Entretanto pergunta-se Jesus realmente existiu ou foi fruto da imaginação humana, há cerca de 5mil manuscritos do novo testamento que o torna o mais bem documentado dos escritos antigos, também existem aproximadamente 75 fragmentos datados de 135 d.C. até o século 18.
Sendo que todos esses dados, junto com o trabalho feito pelo estudiosos da paleografia, arqueologia e crítica textual asseguram a fidelidade do texto do novo testamento, os quais contém as 4 biografia de Jesus, ou seja os 4 evangelhos que não são biografia no sentido clássico. Mas são insuficientes para resolver a dúvida se Jesus, foi um personagem real,ou literal, tal duvida que ocorreu a partir do século 16 , por Albert Schweitzer em sua obra clássica, The Quest Of The Histórical, Jesus.
A inquirição pelo Jesus histórico, mais foi o teólogo alemão David Strauss (1808-1874), em seu livro vida de Jesus, que salientou que a história de Jesus é mito lógica, Strauss só reforçou as duvidas que existiam quanto a historicidade de Jesus, dando suporte para os críticos de sua época.
Prefacio
O desafio proposto por esta obra literária, é analisar de forma multifocal a vida de Jesus, sem contudo entrar no âmbito teológico. Para isso é necessário reconstruirmos a historia, e observarmos todos seus pormenores, as palavras ditas e até mesmo as palavras não ditas, para compreendermos melhor todos os aspectos que envolvem o personagem Jesus, desde seu nascimento até sua morte, sua paixão pela humanidade, seu altruísmo, sua sensibilidade, e sua solidariedade.
É impossível descrever com exatidão as qualidades do homem que dividiu a historia, pois Jesus foi um homem paradoxal o qual não objetivava fama, nem tão pouco status social, pois o seu maior objetivo era vacinar a humanidade do predatorismo, do egoismo, do orgulho, e ensinar a linguagem da gratidão e do amor.
Suas sementes foram plantadas nos corações dos discípulos, os quais deram continuidade aos seus ensinamentos disseminando as poderosas sementes do poeta do amor e da solidariedade.
Jamais encontraremos na historia um homem tão fascinante como Jesus, o meu maior temor é que o fanatismo religioso ofusque o grande homem que Jesus foi, visto que tantas atrocidades foram feitas em seu nome.
Entretanto é evidente que o Jesus descrito nos evangelhos jamais aprovou nenhuma atitude agressiva contra o próximo, pois até mesmo o seu traidor, Ele tratou com carinho o chamando de amigo.
Jesus viveu uma história de milagres e superações
ORIGEM DO PROBLEMA
Foram os críticos moderno que criaram a polemica questão sobre o Jesus histórico, em contraste com o Jesus teológico, logo alguns céticos radicais transformaram o Jesus teológico em uma invenção do cristianismo.
Albert Schweitzer foi o primeiro teólogo a escrever uma obra sobre o Jesus histórico o nome dessa obra era The Quest Of Historical, A inquirição pelo Jesus histórico, parte dessa obra estava alicerçada sobre o trabalho de Herman Samuel Reimarus (1694-1768), mestre de idiomas orientais em Hamburgo, na Alemanha. Samuel procurou separar tudo o que Jesus disse daquilo que os apóstolos posteriormente escreveram, segundo ele Jesus julgava ser o messias dos judeus, mas após sua morte os seus discípulos o transformaram em uma figura Celestial e o seu reino terreno foi elevado a reino Celeste.
Varias obras surgiram sobre a vida de Jesus, e todas elas tinham como principal objetivo eliminar os atos poderosos realizados por Ele, supondo que foram os apóstolos que mistificaram Jesus.
David Friedrích Strauss (1808-1874),em seu livro vida de Jesus, falou que nos evangelhos haviam vários mitos, com objetivo, de promover o Jesus teológico, pois a mente de Strauss não podia conceder a ideia de que tal personagem tão poderoso pudesse realmente ter existido.
Desde o primeiro século que começaram a surgir as mais divergentes opiniões sobre a pessoa de Jesus, visto que para algumas pessoas ele nunca existiu, foi um personagem criado á fim de suprir a necessidade Judaica do tão sonhado libertado.
Esse salvador -libertador, provavelmente foi criado pelos essênios e posteriormente Israel tenha tomado essa figura messiânica mito lógica por empréstimo á fim de promover o tão esperado salvador.
TEORIA GNÓSTICA, para os gnóstico Jesus foi apenas uma criatura superior e não o próprio Deus -encarnado, e talvez pertencesse a uma determinada ordem angelical, e provavelmente fosse o mais exaltado deles. Outro aspecto ressaltado pelos gnósticos era a negação da humanidade de Jesus, para eles a humanidade do Logos não passava de uma ilusão.
Todavia havia dois pontos de vista diferentes quanto a este assunto; o primeiro aceitava a humanidade de Jesus, mas dizia que ele era controlado por um ser celestial , já o segundo acreditava que um ser angelical desceu a terra a fim de cumprir uma missão e sua humanidade não passava de uma ilusão.
TEORIA DOCETICA; Os docéticos negavam a encarnação de Jesus, para eles a humanidade de Cristo era ilusão, concordando com a teoria gnóstica.
TEORIA DA EMANAÇÃO; Essa teoria fala que Deus é luz e Dele emanam vários raios de luz e que o Cristo provavelmente seja o raio mais próximo de Deus, e depois Dele os anjos e um pouco mais distante o homem.
TEORIA SABELIANA; Sabélio bispo da igreja da Africa questionou a divindade de Jesus e a doutrina da trindade, tempos depois Ario bispo de Alexandria aderiu as heresias de Sabélio, declarando que Jesus era igual aos demais seres criados, e não igual ao Pai.
TEORIA MITOLOGICA; Embora David Strauss seja o mais fervoroso defensor desta teoria , todavia ele não foi o primeiro a questionar a historicidade de Jesus, alguns teólogos já haviam levantado a questão sobre Jesus ser ou não um personagem real, para eles os poderosos milagres realizados por Jesus não são reais, e sim fruto da imaginação dos autores dos evangelhos.
Pelo fato deles não aceitarem os milagres realizados por Jesus, eles criaram dois Jesus;
1° JESUS HISTORICO; Esse Jesus era o que eles criam que realmente teria existido, para promover o Jesus histórico Strauss procurou separar tudo o que Jesus disse daquilo que posteriormente seus discípulos haviam inventado, todos os atos sobrenaturais realizados por Ele era mera utopia dos discípulos.
2° JESUS TEOLOGICO; Este Jesus havia sido criado pelos discípulos a fim de suprir a necessidade de um salvador, Albert Schweitzer já havia feito a mesma tentativa de Strauss de separar os feitos de Jesus, e desmitolizar o Jesus dos evangelhos. Tanto a mente de Strauss como a mente de Schweitzer não podiam conceber a ideia de um Jesus teológico, para eles isso era um absurdo.
A teoria mito logico não é moderna, ela se assemelha muito as varias teorias que foram surgindo ao longo dos anos sobre Jesus, e se observarmos bem em seu ponto de conflito veremos que ela é uma teoria sabeliana modernizada, pois nega a divindade de Jesus não de forma direta e objetiva, como fizeram Sabélio e Ario, mas de forma subjetiva e sutil, embora tanto Strauss como Schweitzer tenham pensado que haviam descoberto algo novo, eles só reforçaram as antigas teorias e não acrescentaram nada de novo sobre a historicidade de Jesus.
Em todos as épocas alguns homens tentaram negar o inegável, cometer um crime contra a própria historia, ou seja, negar a existência daquele que dividiu a história.
O poder que Jesus tem de fazer com que homens de diferentes culturas o sigam, serve como testemunho de que Ele não foi apenas um personagem literário, e sim um personagem real. O fato de alguns homens não aceitarem os atos sobrenaturais realizados por Ele não anula sua existência, até hoje algumas pessoas ainda não acreditam que o homem realmente foi na lua, isto não anula o acontecimento histórico que marcou as descobertas tecnológicas da humanidade.
Jesus foi aquilo que os evangelhos dizem que Ele foi, não havia motivos para mentir, nem tão pouco para inventar um Jesus teológico.
O ceticismo cegou o entendimento desses teólogos, os quais criaram, mas uma heresia e a fundamentaram sobre suas opiniões pessoais, não é difícil de entender a visão deles pois o próprio pensamento humanista predominava naquela época.
PANO DE FUNDO HISTÓRICO DA ORIGEM DOS EVANGELHOS
A festa de pentecoste a qual era celebrada cinqüenta dias depois da pascoa, reunia judeus de vários
países por ser uma festa oficial do calendário judaico, neste dia os quase cento e vinte discípulos de Jesus, os quais estavam reunidos num cenáculo foram batizados com o Espirito Santo e falaram das grandezas de Deus para a multidão que estava em Jerusalém, o resultado foi surpreendente visto que quase três mil pessoas aceitaram ao Jesus pregado pelos apóstolos.
Mas a cúpula judaica movida por inveja do rápido crescimento do evangelho, passou a perseguir a recém inaugurada igreja, Estevão um dos sete diáconos instituídos pelos apóstolos para administrar a causa das viúvas era um pregador eloqüente e poderoso, o qual foi martirizado pelo sinédrio. È improvável que os discipulos tenham criado um Jesus mito logico e sustentado essa mentira diante das perseguições e dos martírios promovidos pelo sinédrio judaico, se Jesus fosse um personagem literal seria uma grande loucura morrer por um homem que nunca existiu, se a historicidade de Jesus estivesse alicerçada sobre um mito criado pelo apóstolos certamente ele teria sido destruído pelas perseguições.
Paulo um jovem fariseu natural de Tarso, o qual cresceu aos pés de Gamaliel consentiu na morte de
Estevão e se tornou um implacável perseguidor da igreja, desse modo não havia possibilidade dos discipulos de Jesus se reunirem para falar oralmente aos novos discipulos sobre a história de vida do
mestre, por isso eles se espalharam por várias regiões. Herodes Agripa, chamado de Herodes o rei em Atos, não queria ser banido do poder, tal como foi seu tio Antipas, e tratou de realizar aos caprichos do sinédrio judeu matando a Tiago. Por causa das constantes perseguições não havia mas como manter as tradições de relatar a história de Jesus oralmente aos novos discipulos e por esta causa foram escritos os evangelhos.
Três evangelhos são chamados de Sinópticos, termo que se deriva do grego Sinópticos, forma adjetiva de Sinópsis que significa visto de um ponto de vista comum, devido os evangelhos de Mateus, Marcos e Lucas, relatarem a vida, os ensinamentos e a morte de Cristo, com o mesmo ponto de vista, já o evangelho de João aborda outras particularidades da vida, ensinamentos e morte de Cristo, que não são abordados nos outros evangelhos.
Os evangelhos foram escritos devido a necessidade de preservar vivos os ensinamentos, as obras e a vida de Cristo, visto que todos esses acontecimentos, eram relatados oralmente aos novos discípulos, e essa tradição apostólicas durou alguns anos, até que entre os anos de 60 d.C., e 70 d.C., Marcos ouve, a narrativa do apostolo Pedro, e escreve o primeiro evangelho que possui o seu nome, depois Mateus e Lucas provavelmente usaram como fonte informativas o evangelho de Marcos, com objetivo de escreverem seus evangelhos, é por isso que eles possuem grandes similaridades com o evangelho de Marcos.
Entretanto os evangelhos de Mateus e Lucas não são meras copias de Marcos, eles também tem diferenças pois a retratam a Cristo de acordo com seus pontos de vista. Já o evangelho de João acredita-se que foi o ultimo a ser escrito isso ocorreu entre os anos de 80 d.C. E 90 d.C., não foi necessário João consultar nenhuma fonte informativa, pois ele foi testemunha ocular de tudo quanto Jesus realizou.
Outro fator importante é o fato dos evangelhos serem escritos na época em que ocorrem os acontecimentos registrados, e esses eram lidos nas pequenas comunidades cristãs que surgiram, tornando-se bastante conhecidos. Os escritos dos pais da igreja revelam que as tradições contidas nos evangelhos já eram aceitas pela igreja tanto na forma oral ou escrita. A confiança com que os autores narram a história mostram o quanto os assuntos descritos por eles eram comuns e conhecidos por todos os discípulos de Jesus.
AS INTENÇÕES DOS AUTORES
Os autores dos evangelhos não tinham a intenção de promover um líder politico, de fundar uma
filosofia de vida, e nem de construir a figura de um líder religioso, eles queriam apenas descrever a história de uma pessoa incomum a qual mudou completamente suas vidas, registrando os fatos, mesmo que incompreensíveis aos leitores, que Jesus viveu, discursou e se expressou de forma simples, mas poderosa. Se houvesse a intenção de promover um personagem literal, ou seja fruto da imaginação dos autores, eles certamente omitiriam as suas próprias fragilidades e seus erros e o medo que eles sentiram quando Jesus foi preso, eles também não registrariam a angustia de Jesus, e nem o temor que Ele sentiu momentos antes de ser traído por Judas e de ser preso pelo sinédrio, o próprio Pedro que havia jurado que jamais abandonaria a seu mestre.
Estava tão confuso que acabou abandonando e negando a Jesus diante de uma simples mulher criada do sumo sacerdote, Pedro estava com tanto medo que amaldiçoou ao mestre de Nazaré ao qual ele tinha feito juras de amor e fidelidade. Como homens como Pedro, e os demais discipulos aprenderam a serem tão sinceros e honestos a ponto de expor suas próprias fragilidades, como homens incautos inventariam um personagem tão poderoso, gentil, humilde, o qual foge completamente aos padrões da previsilidade humana, é difícil de acreditar que Pedro, João, Tiago, Mateus, ou qualquer um dos discipulos tivessem a capacidade intelectual para criar um personagem como Jesus, pois nenhum autor por mais criativo que seja nunca chegou nem perto de construir um personagem tão fascinante como o meigo Nazareno. Os autores dos evangelhos estavam tão fascinados com o aparecimento de Jesus, que escreveram uma biografia simples, sem nenhuma paixão intencionalista para promover um herói ou salvador.
O SANGUE DOS DISCÍPULOS COMO TESTEMUNHO
Os discípulos de Jesus deram suas vidas como testemunho da veracidade da sua existência, e de que Ele foi um personagem real, a história do cristianismo está alicerçada sobre o sangue de milhares de cristãos. A história dos mártires revela a confiança dos discípulos no Jesus histórico e como eles davam suas vidas defendendo esta verdade.
O primeiro mártir da história cristã foi o diácono Estevão, escolhido pelos apóstolos para cuidar das viúvas da igreja se destacou pelo seu modo piedoso de viver e pelo fervor da sua pregação, foi apedrejado pelo sinédrio judeu.
Tiago irmão de João foi o primeiro apostolo a ser martirizado em 36 d.C., Clemente diz que o soldado responsável por levá-lo ao banco de réus acabou se convertendo, e confessou que também era cristão, foi decapitado juntamente com Tiago. Isso ocorreu cerca de três anos depois da morte de Jesus, portanto é difícil de acreditar que Tiago tenha morrido sem ter certeza de que Jesus tenha sido
um personagem real.
Até mesmo Tomé o mais incrédulos dos discípulos, foi transformado em um homem valente e cheio de fé, pregou aos medos, partos, persas e outros povos, e segundo a tradição
morreu na Índia atravessado por uma flechada. Qual personagem fictício levaria os discípulos a morrer por amor a ele, nem a mente mais brilhante conseguiria criar um personagem como Jesus, pois o homem procura fama, status, dinheiro e que o mundo gravite em torno de si e das suas necessidades, Jesus mesmo sendo famoso era humilde, simples, sensível as dores alheias, enquanto os homens procuravam a todo custo ter o status de ¨deus¨, Ele sendo o Filho de Deus se curvou diante dos seus discípulos e humildemente lavou os pés deles, por isso os discípulos aprenderam a amar e respeitar a Jesus.
Bartolomeu pregou aos indianos e também traduziu o evangelho de Mateus na língua deles, foi um homem ousado, eloqüente o qual foi perseguido espancado e crucificado na cidade da grande Armênia a fúria dos seus perseguidores era tanta que ainda o esfolaram vivo e depois o decapitaram. Simão o zelote pregou na Mauritânia, África e na Grã Bretanha onde foi crucificado por amor a Jesus.
Felipe foi um grande evangelista o qual pregou o evangelho em Samaria onde várias pessoas se converteram, pregou também ao eunuco etíope, propagou o evangelho entre os bárbaros, padeceu em Hierápolis, cidade da Frígia onde foi considerado um criminoso, foi preso e depois açoitado, e por fim acabou sendo crucificado, não bastasse a dor da crucificação as pessoas ainda lhe atiraram pedras até ele morrer. O sangue derramado por Felipe serviu de motivação para o crescimento da igreja na Frígia.
André o irmão de Pedro, pregou aos cítios e sógdios, aos sacas e na cidade de Sebástopolis, foi crucificado pelo governador Egéias e sepultado em Pátras cidade da Acaia. Segundo Bernado e Cipriano o governador Egéias ficou irritado com o movimento em torno de André e movido por inveja mandou crucifica-lo, André poderia ter salvado sua vida se ele recuasse, mas ao invés de recuar, ele com ousadia declarou que Egéias deveria conhecer o Juiz dos céus e adorá-lo, essas palavras acenderam a ira do governador o qual mandou que o crucificassem imediatamente, mas para seu espanto André não temeu nem se abateu e disse que aguardava ardentemente para morrer pelo seu mestre.
Matias o substituto de Judas Iscariotes, foi apedrejado e decapitado em Jerusalém.
Marcos pregou no Egito, mas alguns lideres não entenderam a mensagem do Jesus ressurreto e movidos pelo ódio, o amararam e o arrastaram para a fogueira, pois para os moradores a única divindade era Serapias. O radicalismo cegou a mente daqueles lideres os quais mataram cruelmente
o evangelista Marcos.
Mateus foi o primeiro publicano a se tornar apostolo, escreveu seu evangelho na língua hebraica, pregou na Partia e na Etiópia, onde sofreu o martírio, sendo morto com uma lança, na cidade de Nadaba, por ordem do rei Hircano. Tiago o irmão de Jesus presidiu a igreja em Jerusalém foi espancado pelos judeus, os quais lhe abriram o cranio com um cassetete.
Judas foi crucificado em Edessa, depois de ter pregado o evangelho em várias cidades.
Lucas escreveu o livro de Atos, e o evangelho como uma fonte histórica para Teófilo, estava com Paulo nas viagens missionárias, morreu ao ser pendurado de uma oliveira pelos sacerdotes gregos.
Pedro foi o apostolo designado por Jesus para ser o líder da igreja, a vida dele foi cheia de altos e baixos, ele era agressivo, incauto, precipitado, e talvez tenha sido o discípulo que mais tenha errado e se metido em problemas. Jesus sabia que Pedro era um homem frágil, e por isso teve um relacionamento mais intimo com ele, á fim de estruturar Pedro para ser o líder da igreja. O período de convivência com Jesus tornou Pedro forte, sincero e honesto, ao ponto de relatar aos discípulos que ele havia negado a Jesus por três vezes.
Qual instituição colocaria Pedro como líder? Provavelmente nenhuma, pois ele não possuía qualificações para exercer a função, certamente levaria a instituição a falência. Jesus não poderia ser fruto da imaginação de Pedro, pois ele certamente não foi um intelectual, foi um simples homem que pregou o evangelho em várias cidades até chegar em Roma, onde trabalhou arduamente semeando a palavra nos corações dos romanos, mas como as perseguições aumentaram os irmãos com medo de que Pedro fosse morto o persuadiram a fugir, mas quando ele chegou na porta de saída da cidade teve uma visão, na qual Jesus apareceu em visão a ele Pedro perguntou a Jesus onde Ele iria, e Jesus respondeu que iria ser novamente crucificado, então Pedro voltou e com uma ousadia incomum pediu para que o crucificassem de cabeça para baixo, pois não se julgava digno de morrer igual ao seu salvador.
Paulo foi um grande perseguidor da igreja desde jovem, consentiu com a morte de Estevão, mesmo não tendo participado diretamente, estava presente e guardou as vestes de Estevão, foi depois disso que ele tornou-se membro do sinédrio e juntamente com os fariseus começou a perseguir implacavelmente a igreja de forma cruel e inumana. Não havia possibilidades de os discipulos de Jesus terem sustentado uma mentira sob o risco de morrer ou serem presos e torturados. Na visão de Paulo o cristianismo era um mau o qual deveria ser arrancado de Israel antes que contaminasse toda a nação, a forma insensível como ele se portava diante do sofrimento alheio mostra o quanto o radicalismo havia bloqueado sua inteligencia. Foi durante uma perseguição em Damasco que Paulo teve um encontro pessoal com Jesus, e sua vida jamais seria a mesma.
A conversão de Paulo causou um impacto profundo tanto na igreja como no sinédrio, alguns discipulos não acreditavam que Paulo de fato fosse um novo discípulo de Jesus, já o sinédrio enfurecido passou a persegui-lo. Depois de sua conversão Paulo foi o discípulo mais perseguido e o que mais sofreu por causa do evangelho, ele trabalhou incansavelmente para propagar o evangelho
em várias cidades pregando para judeus e gentios. Os trabalhos missionários realizados por Paulo serviram para o crescimento da igreja e consolidação do evangelho, pois os apóstolos queriam fazer do cristianismo um neo-judaísmo, onde as práticas cerimoniais da lei deveriam serem realizadas pelos novos discipulos, depois de vários anos de trabalhos Paulo foi preso e enviado para Roma, local onde foi decapitado.
João irmão de Tiago foi o discípulo amado, o qual teve mais afinidade com Jesus, o relacionamento entre ele e Jesus era franco, sincero e cristalino. João juntamente com Pedro e Tiago foi considerado pelos demais discipulos como as colunas da igreja, a afetividade como ele se dirigia as outras pessoas era impressionante, e confortadora, pois ele os tratava como um pai carinho.
As perseguições promovidas pelo sinédrio e pelo império Romano contribuíram para que os discipulos saíssem de Jerusalém e anunciassem o evangelho em outras localidades fundou as igrejas de Esmirna, Sardes, Pérgamo, Filadélfia, Laodicéia e Tiatira. Quando estava em Éfeso foi enviado a Roma onde segundo a tradição foi lançado numa caldeira de óleo fervente, mais para espanto de todos escapou ileso, logo depois foi desterrado pelo imperador Domiciano para a ilha de Patmos.
Domiciano queria ser adorado como um ¨deus¨ e não aceitava a pregação dos discipulos de que Jesus era o Rei que deveria ser adorado por todas as nações. Foi em Patmos que João escreveu o livro do Apocalipse, e depois do assassinato de Domiciano foi libertado por Nervas, e voltou novamente para Éfeso permanecendo ali durante o reinado de Trajano.
Cerca de sessenta anos já haviam se passado da morte de Jesus quando João escreveu o seu evangelho e suas cartas, o tempo não apagou da memoria dele o amor que sentia pelo seu mestre. Ao lermos tanto o seu evangelho como suas cartas vemos o quanto João amava as pessoas, certamente ele herdou essa afetividade do seu mestre, pois quando jovem era impulsivo e cruel chegou ao ponto de querer destruir a cidade de Samaria pelo fato deles não quererem recebe-los, foi repreendido por Jesus. Ao longo dos anos João compreendeu a linguagem do amor falada pelo mestre Jesus e passou a amar sem preconceitos as pessoas, foi o único discípulo que não teve uma morte violenta. Caso Jesus fosse um personagem surreal, ou seja fictício e imaginário provavelmente João depois de cerca de sessenta anos não se lembraria deste personagem, nem tão pouco afirmaria que o amava.
As mudanças ocorridas na personalidades dos discipulos comprovam a verdade de que Jesus foi
um personagem real, mesmo cerca de dois mil anos depois de sua morte Jesus ainda continua realizando mudanças na vida daqueles que crêem em sua existência.
Um personagem literário não atravessaria os séculos e estaria vivo nas mentes e nos corações das pessoas dois mil anos depois de sua invenção e por mais que as pessoas admirassem esse personagem certamente ele
já havia desaparecido com o passar dos anos. O personagem Jesus fosse a todos os paradigmas humanos, pois a própria história comprova que todos aqueles que tinham algum poder queriam ser adorados como se fossem ¨deuses¨, isto ocorreu tanto em séculos passadas, através de reis, imperadores, etc, com também nos séculos considerados modernos, através de Hitler, o qual perguntava aos alemães sobre quem era o ¨deus¨ deles e todos em coro diziam que era Hitler, isto mostra que o desejo de ser ¨deus¨ não morreu com o passar do tempo, e que a personalidade humana é previsível e que o homem não tinha e não tem condições de inventar um personagem como Jesus, o qual mesmo sendo o Filho de Deus amava o ser humano, Ele não ostentava fama nem tão pouco status, e até mesmo os seus discipulos queriam poder ao ponto de discutir quem era o maior, pois pensavam que o objetivo de Jesus era de ser rei, mas quando eles viram Jesus
rejeitar o trono de Israel os discipulos começaram a rever seus conceitos e perceberam o quanto Jesus era diferente.
A grandeza do personagem Jesus não está somente em seus milagres, e curas,
está em suas poderosas mensagens nas quais podemos ver o quanto Ele era diferente de nós, pois
seus ensinamentos são o antidoto das magelas humanas e procuram vacinar o homem contra o
predatorismo, a arrogância, o orgulho e o desamor com o próximo.
Qual escritor criaria um personagem que mesmo sendo rei, rejeitasse o trono?
Qual escritor inventaria um personagem que mesmo sendo famoso, procurava ser anonimo?
Qual escritor criaria um personagem que mesmo sendo mestre se portava como servo?
Qual escritor inventaria um personagem que amasse até mesmo o seu traidor?
Qual escritor criaria um personagem que mesmo estando pendurado na cruz pedia ao seu Pai
para perdoar aos seus inimigos?
Qual escritor inventaria um personagem que dividiria a história?
Jesus viveu uma história de milagres e superações, uma história real e fascinante a qual é descrita
pelos seus discipulos e confirmada pelo sangue dos incontáveis mártires.
O Amor dos discipulos pelo seu Mestre
As mudanças realizadas na personalidade dos discipulos durante o período de convivência com Jesus, gerou neles um amor sincero ao mestre. Esse amor não é apenas passageiro, nem tão pouco carnal, ele trans cede o relacionamento fisiológico, é quase surreal, embora seja real e verdadeiro.
Como negar a existência de um homem que dividiu a própria historia humana, se Jesus fosse apenas
um personagem literal certamente Ele jamais teria dividido a historia, e nem tão pouco despertado
nos discipulos um sentimento de amor, ao ponto deles morrerem por amor á Ele.
Qual personagem literal foi tão longe, ou produziu mudanças na personalidade de alguém?
Convivemos durante anos com nossos cônjuges e muitas vezes não conseguimos nem que ele deixe
as velhas manias, nem mesmo sob juras de amor. Por que?
Talvez porque esse habito ou mania já esteja armazenado na memoria RAM ( Registro Automático da Memoria), e faça parte de sua personalidade.
Mas como explicar o fato de Jesus ter convivido apenas três anos e meio com os discipulos e mudar radicalmente a maneira deles se relacionarem uns com os outros, e a maneira deles verem o mundo a sua volta. O único que não mudou foi Judas Iscariotes, pois seus objetivos eram totalmente diferentes do de Jesus. Qual personagem literal chegou perto de ter a fama de Jesus e ser seguido por diferentes pessoas de diferentes culturas, de diferentes etnias, de diferentes épocas, de diferentes idades, note quantas diferenças Jesus ultrapassou e quantas pessoas Ele conquistou no mundo.
Os discipulos verdadeiramente amaram Jesus ao ponto de darem suas vidas por Ele.
DEFINIÇÕES DAS FONTES INFORMATIVAS
Definir as fontes informativas dos evangelhos é trabalho árduo que requer muito empenho, pois depende exclusivamente de buscas de materiais e estudos comparativos, visando estabelecer qual evangelho é primário e que material foi usado pelo seu autor como fonte informativa, se conseguirmos esse objetivo estaremos no caminho certo para melhor compreensão dos evangelhos .
Há varias especulações quanto aos documentos que foram usados pelos escritores dos evangelhos, segundo as tradições da igreja e estudo comparativo, feito nos evangelhos revelam que Marcos foi o primeiro evangelho a ser escrito, entretanto não se sabe ao certo quais foram os matérias que ele usou á fim de escrever seu evangelho nem se havia algum esboço, o que se sabe é que o seu evangelho foi escrito baseado no relato de testemunha ocular. Agora se outras fontes informativas foram usadas por Marcos é uma icognita, a qual ninguém sabe. Há também várias especulações quanto aos materiais usados como fonte informativa por Mateus e Lucas para escreverem seus evangelhos. Alguns estudiosos acreditam que exista um único documento o qual foi usado como fonte principal pelos autores dos evangelhos sinopticos, já outros pensam haver fontes multiplas, onde cada autor usou sua própria fonte informativa.
Certamente Marcos e Lucas tenham trabalhado juntos nas viagens missionárias de Paulo,ou se conheceram quando Paulo estava preso em Roma e ambos tivessem conversado sobre os acontecimentos que envolveram a vida de Jesus, e talvez Lucas tenha usado o evangelho de Marcos
como fonte informátiva
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