LIMPA O MEU OLHAR!
Um olhar condicionado é determinado pela escravidão a algo
que não deixa ver! O problema é que o que condiciona o olhar é o próprio olhar.
O olhar, portanto é o mestre ou o algoz do próprio olhar,
isso porque há um olhar que antecede ao olhar que vê, falo do olhar que não usa
os olhos mais interpreta a vida, falo do olhar que todo ser humano tem mesmo
quando fica cego.
Olhar é interpretar, entretanto há um olhar que precede o
interpretar, que olhar é esse?
Ora é o olhar do meu ser acerca de mim mesmo, pois eu não
vejo mundo algum a não ser que veja a partir do meu ser, talvez seja por isso
que Jesus disse que os olhos são a lâmpada do corpo, o olhar do meu corpo não
tem que iluminar o mundo com luzes e falsificação, o olhar do meu ser somente
será iluminado se antes me iluminar.
O meu olhar não tem que iluminar o mundo, mas tem que me
iluminar!
Pois de acordo com Jesus é o olhar da alma que determina a
nossa condição de luz ou de trevas, portanto temos que olhar para a vida de
forma simples e singela, para que o nosso olhar seja bom e verdadeiro.
Temos de olhar para a vida com um coração puro e altruísta,
condescendente, o qual se sensibiliza com as mazelas de uma sociedade carente
do "Amor de Deus".
Temos de olhar para vida não com o olhar da madrasta de
Branca de Neve, que todos os dias ia para frente do espelho apenas para
reafirmar seu narcisismo doentio de ser a mulher mais bonita do reino, temos
que olhar para o espelho com o intuito de autoanalisarmos as quatro janelas de
Johari, por que elas reproduzem o nosso comportamento de forma subjetiva:
Conhecidos por mim
|
Desconhecidos por mim
|
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Conhecidos pelos outros
|
Zona Livre ou Pública
|
Zona Cega
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Eu Aberto
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Eu Cego
|
|
Desconhecidos pelos
|
Zona Secreta ou Privada
|
Zona Desconhecida
|
outros
|
Eu Secreto
|
Eu Desconhecido
|
Logo a visão
apresentada por Joseph Luft e Harry Ingham das áreas de personalidade, ou seja,
a Janela de Johari (Eu Aberto, Eu Cego, Eu Secreto e Eu Desconhecido), expõe as
relações interpessoais e fundamenta a importância da observação do
comportamento próprio e dos de outras pessoas. É o “dar-se conta” de como
agimos para melhorar a qualidade dos nossos relacionamentos a partir de uma
mudança comportamental.
Lembre-se
que o espelho é um parâmetro de mensuração, que avalia o nosso comportamento,
ele tanto pode dizer que você é o melhor, ou dizer que existem pessoas melhores
do que você.
No
entanto nem todos estão aptos para ouvir, que a menina Branca de Neve é a mais
bela do reino.
Pense
nisso!
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